Introvertendo 243 – Especial 5 Anos: Proibidão

5 anos de Introvertendo significa, na prática, 242 episódios e muitas gravações! E é claro que parte delas nunca foram lançadas, seja porque fugiram do tema, ou eram coisas pesadas demais para sair. Neste episódio, trazemos nossos bastidores de todas as épocas: áudios hilários, áudios bizarros, discussões nonsense e tudo que é mais proibido do Introvertendo.

O episódio conta com vozes dos sete atuais integrantes do Introvertendo, que são: Carol Cardoso, Luca Nolasco, Michael Ulian, Paulo Alarcón, Thaís Mösken, Tiago Abreu e Willian Chimura. Além disso, também traz os seguintes ex-integrantes e convidados: Bruno Soares, Germanna Costa, Guilherme Pires, Letícia Lyns, Marcos Carnielo Neto, Micael Silva, Otávio Crosara, Pedro Henrique Quiste, Victor Eduardo e Yara Delgado. Arte: Vin Lima.

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Transcrição do episódio

Michael: Eu imagino a introdução do proibidão com aqueles funk bem pesadão mas com a letra gospel porque é o Tiago.

Thaís: É, ele deve conhecer alguma banda assim.

Paulo: Tiago tira umas músicas aleatórias.

(Vinheta de abertura do podcast)

Thaís: Um olá pra você que está ouvindo este episódio do Introvertendo, este é o episódio do proibidão, então ouça por sua conta em risco. O meu nome é Thais Mösken e se você não entender alguma coisa do que está acontecendo aqui, não se preocupe, você não está sozinho porque eu não entendi a maior parte do que está acontecendo aqui.

Michael: Eu sou o Michael, o Gaivota e junte-se comigo e a Thais no seu sommelier de lixo prefeiro. Não, pera, Thaís não é seu sommelier de lixo. Eu que sou. Vamos deixar isso bem claro.

Thaís: Um ponto importante pra ressaltar para todos os ouvintes é que o que a gente vai ouvir agora são alguns trechos que foram excluídos dos episódios. Nem todos estão na melhor qualidade, inclusive por isso alguns deles foram excluídos e a gente usou inteligência artificial para tentar melhorar um pouco o áudio, mas às vezes não tem muita salvação a determinadas situações. Qualquer dúvida é só vocês consultarem a transcrição do episódio e todo áudio vai ter antes a indicação de em qual episódio ele ocorreu assim se vocês quiserem se contextualizar é só irem lá e ouvirem o episódio original.

Michael: OK.

(EP 22 – Sensibilidade Sensorial, 2018)

Tiago: Olá pessoal, mais uma vez eu (notificação do WhatsApp). Não faz isso. Não faz isso, cara. Não manda mensagem no WhatsApp. Vamos lá. Silenciou.

(EP 67 – Autistas na Pesquisa, 2019)

Willian: Gaivota. É isso mesmo? Falei certo?

Michael: Aham.

Willian: Michael Ulian, desculpa, como é que eu falo o seu nome?

Michael: Só Gaivota. 

Willian: Gaivota, tá. 

Michael: E Chimura, Chimura.

Willian: Sim. Na verdade se pronuncia como Ti mas ninguém pronuncia certo, então pode ser comigo sim mesmo, não tem problema.

Michael: Entendi.

(EP 05 – Vida Universitária, 2018)

Tiago: Tá aqui na sua mão. Isso me lembra uma capa de CD gospel que era Mônica Pinto e o nome do álbum Na Tua Mão (risos). E era do lado assim.

Michael: Cara, que raiva, eu não consigo manter um tom cara, normalmente eu já não consigo mais.

Otávio: Ficou ruim o [episódio] de diagnóstico, mas dá pra você tirar o eco ou não?

Michael: Não mas…

Tiago: Eu já editei o episódio, depois você ouve pra você ver como é que ficou.

Michael: Ficou ruim, mas dá pra ouvir.

Tiago: Dá pra ouvir, não é igual o de galinhas que ficou tipo uma bosta do início ao fim por causa de piadas fora de hora, de tudo que ficou muito pesado, ficou o áudio do Michael que se perdeu, o da galinha tá descartado. Inclusive o episódio de Terapia do Amor 2, o Marcos falou assim que a gente não precisa gravar numa quinta, aí eu tava pensando o seguinte, a gente gravar isso pela internet, que aí a gente chama o Guilherme, porque o Guilherme tem histórias de sexo também. E o Guilherme, ele é ex-crente ou, sei lá, ele é um crente desviado. O que dá mais relevância e peso ao negócio.

Otávio: É verdade.

Michael: Enfim, mas sem brincadeira, ainda acho que o nome do episódio tem que ser Terapia do Amor: Ma-Marcos Bizarre Adventure.

Otávio: O que eu faço?

Tiago: Então, vamos lá.

Otávio: Três, dois, um, ação.

(EP 225 – Amizades Virtuais, 2022)

Luca: A minha namorada Beatriz, o ex dela, tudo que ela me fala me leva a ter alguma suspeita sobre autismo. Inclusive os hiperfocos dele são muito semelhantes aos meus. Coisas que a Beatriz nem gosta, tipo Digimon, tipo Cubo Mágico. Tipo Dark Souls 2. Mas enfim. Ele tem uma lista gigantesca de semelhanças e uma imensa diferença. A diferença é que ele meio que odeia pessoas pobres e ia se filiar ao Novo.

Willian: Meio que odeia pessoas pobres (risos)…

Tiago: (Risos) Meu Deus!

Luca: Não, é sério. Acho que ela disse que a única vez que eles brigaram sério e ele expulsou ela de casa foi quando ela defendeu o Black Lives Matter e ele ficou com muita raiva disso.

Thaís: Mas sobre essa história do Luca eu acho curioso, eu fico imaginando assim: “ah, pessoa tal é igualzinha a mim, com a diferença de que é nazista”. O que?

Willian: (Risos)

Luca: É meio isso, sinceramente (risos).

Willian: (Risos) A única coisa. Fora isso, é gente boa (risos).

Thaís: Não, fora isso a pessoa é perfeita (risos).

Luca: Ela fala umas coisas assim que eu fico como é que cê namorou uma pessoa por três anos que claramente odeia gente pobre, eu fico absurdado com isso.

(EP 236 – Como você está se sentindo?, 2023)

Michael: Eu sei que o Tiago já deve estar furioso com o tanto que a gente está entrando em off topic. Mas continuando off topic rapidinho, tem um caso muito específico disso que me deixa furioso até hoje que em 2014 saiu um artigo redescrevendo os epinossaurus aegyptiacus e assim esse artigo praticamente mudou o bicho, deu uma repaginada, o bicho totalmente diferente. E tem um detalhe que desde 2014 toda vez que a chance de falar sobre isso eu falo porque é absurdo é um absurdo que isso entrou se eu não me engano na Nature. Isso entrou na porra da Nature!

Que basicamente quando você olha pro fêmur daquela reconstrução você olha pras medidas que eles dão pro fêmur desse animal, é cientificamente impossível que aquele animal tivesse um fêmur tão pequeno. Tipo, só de você olhar você vê tipo cara não tem como esse fêmur em hipótese alguma ter a circunferência necessária para segurar um animal de oito toneladas, é impossível! Isso é algo que desde 2014 eu falo e só agora em 2023 na porra do Twitter! Do Twitter! Não foi nem num artigo, você teve um cientista que teve o… teve o extremo trabalho de fazer uma continha básica de física e provar que realmente aquele fêmur, na melhor das hipóteses, seguraria 1.8 toneladas, nas contas dele 1.3, de um animal de 8 toneladas. Tipo. Cara, como que um artigo desses foi parar na porra da Nature, véi?

E tipo, é algo extremamente óbvio pra mim. E é uma discussão extremamente aquecida essa nova reconstrução do espinhossauros até hoje. O último artigo sobre essa imagem saiu no final de dezembro de 2022 ou janeiro de 2023. Ninguém. Eu acho que já tem uma dúzia de artigos brigando sobre a discussão. Nenhum deles tocou na porra do fêmur! Impossível! Todos os artigos… Cara, já tivemos vários artigos falando sobre a hidrodinâmica desse animal, se ele conseguiria nadar bem ou não. Como que vocês vão fazer um artigo hidrodinâmico e biomecânica se você não sabe se a porra do fêmur está certo, caralho? Puta que pariu, cara! Isso é muito óbvio!

Thaís: Eu lembro que você tinha falado sobre isso aqui até a última vez que você falou sobre isso, ninguém tinha tocado, não tinha essa novidade do Twitter. Você só falou que conhecia alguém que concordava com você, que era primeira pessoa de peso assim que você ouviu falando a respeito.

Michael: Então assim, me desculpe Tiago, mas eu… Não, não tem. Se eu tenho uma chance de falar disso, eu tenho que falar porque isso é horrendo. Isso aí me dá… me enfurece. Me faz questionar se realmente eu quero ser um cientista. Mas pode continuar pessoal.

(EP 115 – Autistas em protestos e manifestações?, 2020)

Carol: Eu pensei que a gente ia se ver e aí eu fiquei me perguntando se o Willian ia gravar de camisa branca.

Willian: (Risos) Hoje é um um dia excepcional, estou de camiseta preta.

Tiago: Ah é, eu esqueci de falar isso pra Carol. A gente geralmente não liga a câmera porque como vai ser só em áudio mesmo, né?

Carol: É verdade, eu me sinto melhor porque eu percebi que está bagunçado aqui.

Willian: Ah, não está mais bagunçado do que o meu quarto. Pode ter certeza.

Tiago: Eu estou gravando dentro do carro, então com certeza estou no cenário mais estranho possível (risos).

Willian: (Risos) Então você deveria ter avisado. Ela estava toda preparada ali psicologicamente pra ligar pra ligar a webcam.

Carol: Não, na verdade eu só queria saber se o Willian estava usando camisa preta ou branca ou de qualquer outra cor.

(Risos)

(EP 41 – Regras Sociais, 2019)

Michael: Era tudo mentira, eu sou uma gaivota e eu passo o meu tempo comendo lixo na praia.

Thaís: Pô, mas não podia nem ser uma gaivota de uma praia mais decente, mais limpinha.

Paulo: Podiam ser daquelas gaivotas que ficam o ano em torno de barcos atrás de um resto de peixe.

Michael: Mano, pra que peixe se existe batata frita? Não que eu não goste de peixe mas…

Thaís: De saquinhos plásticos…

Michael: Morrer de intoxicação. Ou entupido mesmo. Se bem que eu nunca vi uma gaivota morrer porque ela entupiu de plástico, ela consegue cagar um pacote de Doritos inteiro.

Paulo: Ah eu já vi pássaros marinhos, mas não gaivotas especificamente.

Thaís: Aqui em Floripa tem bastante. Ou pelo menos eu acho que são gaivotas ou eu estou sendo enganada por elas também. Não tenho certeza disso.

Michael: Se a abertura da asa não é do tamanho do seu braço, é uma gaivota. Se a abertura é maior que seu braço, provavelmente é um albatroz. Fora isso eu também não sei diferenciar.

Thaís: Eu sei que se você está em São Paulo e está vendo uma ave provavelmente é um urubu.

Michael: Não tem muito jeito de se viver em São Paulo não sendo um urubu.

Paulo: (Risos)

Thaís: Justíssimo.

Paulo: Não sei, eu já vi capivara no na margem do rio Tietê também. Não é pássaro, mas é outro bicho aqui também já vi por lá.

Thaís: É verdade, né? A capivara, não sei como elas conseguem fazer isso. Lá na na USP tinha umas famílias de capivara que entravam lá de vez em quando e sei lá o riozinho lá dentro é tão sujo quanto o Rio Pinheiros lá fora.

Tiago: Na UFMS, em Campo Grande, também tem assim na cidade de Campo Grande. No geral mesmo tinha capivaras pra todo lugar e você tinha que tomar cuidado pra não ser contaminado por fezes delas espalhadas em parques e coisas do tipo. Eu estive num parque de Campo Grande da vez que eu estive lá. E eu saí de lá sujo desagradavelmente e tive que voltar correndo pro hotel.

Thaís: Nossa cara, eu nunca ia pensar por esse lado. Tipo, eu ia ver capivaras e ia pensar que elas iam fugir de mim. Só isso.

Paulo: Não sei, no parque da cidade de São José, que é a cidade vizinha aqui, tem bastante. Eu já tentei me aproximar das capivaras e não deu muito certo, ela fugiu.

(EP 04 – Amor e Ódio, 2018)

Tiago: Não vou falar o seu nome, tá? Eu vou… digamos assim.

Marcos: Vamos regravar a minha introdução porque ficou uma bosta.

Tiago: Nossa, eu gostei. Então vai, fala. Pode falar.

Marcos: Não, peraí, eu não sei, eu preciso pensar. Pera aí…

Michael: Você é a Xuxa e eu vou comer o seu cuzinho…

Marcos: …O roteiro que você fez pra gente.

Tiago: Ahm?

Marcos: Discute o roteiro que você fez pra gente.

Tiago: Ah, é verdade.

Michael: Antes de tudo você é a Xuxa e eu vou comer o seu cuzinho.

(Inaudível)

Tiago: É que eu comentei com o Michael. Eu pensei no seguinte: esse início e tal. Coisas que a gente gosta…

Michael: (Lambida)

Tiago: Coisas que a gente ama. É, você pode falar do seu amor…

Michael: (Lambida)

Marcos: Amor homossexual pra minha mãe ouvir.

Michael: (Lambida)

Tiago: (Risos) Sua mãe nem vai saber que você é podcaster.

Marcos: É.

Tiago: Só se você ficar famoso…

Michael: E você falar pra ela: “oh mãe…”

Marcos: Famoso com podcast? Não.

Michael: “Ô mãe, eu tô gravando um áudio sobre como eu sou um viadão”. Tipo, só se você literalmente falar isso!

Marcos: Mas você sabe muito bem que… segura.

Tiago: É que o seguinte: aquela introdução minha eu não vou mudar porque eu gostei do jeito que vou começar.

Michael: (Lambida)

Marcos: Tá gravando?

Tiago: Sim.

Marcos: Oi, eu sou o Marcos. Oi, eu sou o Ma…

(EP 169 – Autodiagnóstico de autismo, 2021)

Tiago: E sim, estou atendendo os pedidos de vocês que pedem isso há mais de dois anos. Estamos finalmente falando sobre autodiagnóstico, não é Willian?

Willian: Meu deus, eu tô bêbado e você tá passando essas coisas pra mim.

Tiago: Bêbado?

Willian: Sim, eu estou muito bêbado agora.

Tiago: Que legal!

Willian: (Risos) Deixa eu ver. Você fez a introdução mais complexa logo no momento que eu estou bêbado, mas tudo bem.

Tiago: Não, você fala: “é isso mesmo, meu nome é Willian”, não sei o que, entendeu?

Willian: Mas aí fica muito não autêntico. Meu amigo…

(EP 44 – Falando em Público, 2019)

Willian: Você como ser humano tem uma certa tendência de ter essa essa pequena “segregação”, digamos assim, em grupos. No sentido de: ah, você é o cara que entende de música e você vai se agrupar com outras pessoas que entendem música. É você na sua perspectiva de pessoas que apreciam música “versus” outras pessoas que são leigas em música. Então você num show de funk, por exemplo, você segrega as outras pessoas ali, porque tu consegue fazer uma análise um pouco mais aprofundada e tudo mais. E querendo ou não isso acontece, esse fenômeno acontece, ele é natural de qualquer coisa né? Pra programação, você vai falar com programadores, artes ou enfim, qualquer coisa, e também isso está presente um pouco no autismo, querendo ou não.

A gente está aqui nessa call aqui, a gente sabe que por conta do transtorno que nós três compartilhamos a gente pode fazer algumas argumentações e usar terminologia e tudo mais que enfim nós três vamos compartilhar dela e a gente vai conseguir desenvolver uma conversa melhor. É um fenômeno natural e que acontece pra qualquer coisa inevitavelmente. Agora quando você tem um estímulo reforçador a mais nesse sentido de orgulho e tudo mais, isso começa possivelmente a se tornar um problema. Porque não necessariamente você ter a sua tribo social é um problema. Mas no momento que você começa a fazer muito marketing sobre ela e ao mesmo tempo você não tem nenhuma porta de entrada amigável para outras pessoas tipo: “legal esse negócio de orgulho ser autista. Mas deixa eu ver se eu entendi. Ah, como é ser autista e tudo mais e tal?”. E aí a gente não tem nenhuma ponte realmente pra tipo assim. Você não pode falar pra pessoa: “vem ser autista com a gente!”. Não existe isso.

Thaís: (Risos)

Willian: (Risos) Exatamente. E ao mesmo tempo você tem péssimas estratégias para explicar geralmente na comunidade o que é autismo. Eventualmente pode chegar num ponto que tipo assim: “ah, mas esse negócio aí de estereotipia eu faço também, então eu acho que eu sou autista”. Aí pronto, aí a outra pessoa já… entendeu? Desencadeia uma série de argumentações.

Tiago: Aí daqui a pouco todo mundo é autista e ao mesmo tempo ninguém é.

Willian: Exatamente (risos).

Thaís: Isso faz parte das coisas que eu odeio quando eu vou explicar pra alguém: “ah, eu sou Asperger e tudo mais” que é: eu percebo que a pessoa não sabe absolutamente nada. Então eu tento comentar algumas características e tem muita gente que fala: “ah, eu também não gosto muito de sair, então eu acho que tenho esse negócio aí que você é também, eu tenho um pouco disso também, eu sou meio assim também”.

Eu fico às vezes inconformada em como as pessoas não param para compreender algo mesmo, né? Elas ouvem metade da informação, na verdade nem metade, ouve sei lá, 5% da informação, acham que já entenderam e passam a tirar conclusões e às vezes conclusões em cima das suas outras conclusões que já não são muito assertivas. E isso se transforma pra mim em um caos, porque você começa a falar coisas que não fazem mais o menor sentido.

(EP 114 – Pokémon, 2020)

Tiago: Thaís você gostou do desenho?

Thaís: Então, eu achei que a parte do short ficou meio bizarra. Eu falei: “ué, mas será que isso é a minha bunda? Será que eu estou de costas? Será que eu estou de frente?”. Mas OK, eu não vou mandar esse comentário pra desenhista, pode dar OK, eu achei o desenho divertido e não tem problema (risos).

Tiago: É porque assim, ela perguntou pra mim se ela poderia ter liberdade na escolha de roupas. Eu falei, sim, sim, pode fazer coerente com o universo do Pokémon, né?

Otávio: Só um momento. Eu também gostei da minha, tem coisas que eu não concordar mas eu concordo, certo? Por exemplo.

Thaís: Essa é a melhor parte, né? (risos)

Otávio: Não, essa é a pior parte. Eu não quero, mas eu tenho que concordar. Primeiro, eu eu fiquei impressionado com a mulher conseguiu pegar o quão sutil a minha barriga é grande. Porque a minha barriga pela primeira vez não é grande, mas se você ver de forma sutil, indireta, de forma oblíqua, numa janela de 35 graus, você vê que ela tem uma curvatura, sabe? Uma saliência, ela conseguiu pegar isso muito bem. Ela me fez sem óculos, velho.

Tiago: Sim, eu pedi pra ela te fazer sem óculos porque eu já uso óculos, aí seria duas pessoas com óculos no desenho, sabe?

Thaís: Três, né? Porque eu também uso (risos).

Tiago: Pois é, seriam três com a Thaís, entendeu? Mas a Thaís pelo menos tira selfie sem óculos. E a sua foto de perfil no WhatsApp, Otávio, é sem óculos, aí eu pensei assim, ah, vai ficar mais legal o Otávio sem óculos e ter três pessoas com óculos, sabe?

Otávio: Certo. Nossa, fiquei parecendo personagem da Turma da Mônica, mano.

Mas ia ser engraçado se os três tivessem óculos porque ia ser um bando de capturador de Pokémon míope. Aí imagina, não sei se vocês são míopes também né? Mas enfim (risos).

Otávio: Eu sou.

Thaís: E o Tiago é míope também ou ou é outra coisa?

(EP 131 – Autistas Ex-Evangélicos, gravado em 2019 e lançado em 2020)

Marcos: Tem essa experiência em comum que a gente se identifica com esse pessoal que é o “desviado” da igreja, que… (risos) hoje em dia é viado, né? (risos) Abandonou Jesus para dar o rabo por aí (risos). Isso não vai pro… (risos).

(EP 119 – Hipersensibilidade e hipossensibilidade, 2020)

Michael: Falando em obscuridades do YouTube, eu sigo um canal que o canal inteiro do cara pra divulgar artigos acadêmicos sobre simulações gráficas em computador. Eu estava vendo aqui cara, acabou de pop-par no meu YouTube um vídeo dele sobre um artigo mó foda sobre simulação de assar… literalmente o artigo é sobre simular um pão assando graficamente.

Tiago: (Risos)

Michael: O pior que ao mesmo tempo que o conceito é engraçado, cara, o artigo em si cara é muito foda porque conseguir fazer isso não é fácil não mano. O nível de simulação de física que está envolvida nisso não é pouca coisa. Apesar da ideia ser muito engraçada, é o tipo de artigo que eu escreveria.

Willian: Alou.

Michael: E ae!

Tiago: O Michael estava falando sobre um cara que fez um vídeo sobre um artigo acadêmico eh de simulação de um pão assando, não é?

Willian: De um pão assando?

Michael: Exatamente. Simulação de assar no geral mesmo, do conceito de massa assando. Depois que vocês quiserem ver o vídeo, vê aí. É só três minutos. Mas vou linkar o artigo porque… bem, né. Eu não sei porque alguém viria um artigo sobre isso se eu não está na área, mas… é…

Willian: Mas qual área isso aqui é? Física?

Michael: Tanto física quanto computação gráfica porque…

Willian: Uhum.

Michael: Na aplicação prática disso é mais mesmo na área gráfica do simulação propriamente dita.

Willian: Pra engenharia de jogos talvez também.

Michael: Pra filme também.

Willian: Ah, ele fez o vídeo da da pesquisa, entendi. Nossa. Nossa, realmente muito bom. Eu estou vendo aqui rapidamente. Parece ser algoritmos de animação extremamente sofisticados. Nossa, muito bom. As gotículas de chocolate derretendo. Nossa, muito bom mesmo!

Michael: Em compensação no Facebook me deparo com uma imagem ironicamente do YouTube também de strogonoff de Bis.

Willian: Isso não parece muito bom.

Michael: Não. Olhando também não parece nem um pouco bom.

(EP 234 – Deficiência visível x deficiência invisível, 2023)

Thaís: Eu tenho um colega no trabalho e a gente achou muito engraçado isso. Ele é cego. E alguém veio falar pra gente alguma coisa assim: “nossa, se até pra nós humanos isso é difícil, imagina pra você!”.

Micael: Ah, cara!

Carol: Meu Deus!

Thaís: A gente ficou assim, né? (risos)

Carol: Que horror!

Micael: Resumindo, você era amigo do Demolidor então, era um super-herói da Marvel, os cara que tava ali.

Thaís: (Risos) É, é um super-herói. Tipo, a gente comenta isso com muita frequência, porque foi uma frase muito marcante, a pessoa não estava tentando nos ofender. Pra ela né? Mas definitivamente a pessoa não parou pra pensar no que aquilo significa pra gente.

Micael: Hum. Pois é.

(EP 14 – Autistas na Balada, 2018)

Tiago: Tá. Eu, você, a Letícia, só falta o Luca aqui, vamos gravar episódio Um aspie na balada. Vamos falar sobre a nossa experiência nas baladas e festas.

Guilherme: Vai dar certinho.

Otávio: Verdade! (derrubou microfone) Nossa, escorregou aqui.

Guilherme: (Risos)

Otávio: Ele tem uma ideia boa e quebra o gravador, muito bem.

Letícia: Doeu, hein?

Tiago: Doeu também.

Otávio: Tá funcionando?

Tiago: Sim. Ele desconectou o cartão, mas agora já voltou.

(EP 195 – Autistas Brasileiros em Países do Exterior, 2021)

Germanna: Caramba, esse aqui a gente está demorando um tempo bem maior pra…

Willian: Fala logo que já está acabando. Está acabando a paciência do ouvinte (risos).

Germanna: (Risos)

Bruno: Não, mas de novo, o Tiago não vai manter nada disso no original. Ele só vai juntar as vozes…

Willian: Isso aí é só pra treinar a IA dele.

Bruno: Tu já está com a narrativa de que foi pra Coréia.

Willian: (Risos) Eu servi o militarismo lá.

(EP 55 – Um Papo com Jordanna Christina, 2019)

Jordanna: Não, não fala do banheiro.

Otávio: Não, eu vou falar, mas ele não vai colocar. Mas eu quero falar. O que aconteceu? Foi a nossa [censura]. Que ela estava… é. Pera aí. A gente vai falar do helicóptero? Do helicóptero com meu p…

Jordanna: Não, é o banheiro do Granville que a gente foi pego.

Otávio: Ahhhhhhhhhhh! Pode falar, então!

(Risos)

Tiago: Aquele momento tenso que você vai falar de outra coisa que não devia falar que é pior do que… (risos)

Otávio: Vai lá meu bem, pode falar então.

Jordanna: (Risos) Ah, ele tava falando de outra coisa (risos).

Otávio: Tava falando de outra coisa.

(Intervalo)

Michael: Pra vocês terem uma noção, se a gente está na proibidão e o áudio ainda assim foi censurado… puta que pariu, puta que pariu Otávio. Por favor, o próximo Thaís. Eu não quero mais pensar nisso.

(EP 44 – Falando em Público, 2019)

Willian: Eu não me lembro exatamente que ano também foi, mas eu lembro que foi um ano que tinha aquela música da Valesca. Que ela repetia diversas vezes “você” no início da música.

Tiago: Você, você, você, você quer?

Willian: Isso. Exatamente.

Tiago: Essa música é da Mulher Melancia, não?

Willian: Ah, perdão. Então, eu vou falar…

Tiago: Eu acho que é de uma das mulheres frutas, sabe?

Thaís: Certamente está fora do meu universo musical.

Willian: Eu vou regravar, eu vou regravar então, peraí.

Thaís: Não se preocupe com isso não.

Tiago: Eu vou procurar aqui pra saber. Já que é tão importante saber qual funkeira que gravou.

Willian: Eu acho que não, eu vou falar só funk mesmo, na verdade. Porque o meu público conhecia essa música, né? É esse que é o problema (risos).

Tiago: É da Mulher Melão, agora que eu vi.

Thaís: Melão (risos).

(Risos)

Willian: Tá OK. Tá, eu vou regravar então. Eu não sei de qual parte eu regravo.

Tiago: Começa da parte da funkeira mesmo. E você cita o nome da música porque aí fica mais fácil na hora de editar.

Thaís: Qual é o nome da música?

Willian: Eu também não sei qual é o nome da música (risos).

Thaís: Música da Mulher Melão.

Tiago: Boa pergunta. Eu vou olhar aqui de novo (risos)

Thaís: (Risos) A partir de hoje, o Tiago vai ficar recebendo coisas de CD de funks no email dele.

Tiago: O nome da música é Você Quer.

Willian: Tá, OK.

(EP 212 – Especial 4 Anos: Autistas Bêbados, 2022)

Carol: Tipo assim, o Tiago é gay.

Tiago: Sim, viadão.

Carol: Então se tu é viadão, teu pau vai mudar.

Luca: Teve uma época que ele fingia que era hétero.

Tiago: Eu nunca fingi que eu era hétero.

Carol: Eu ia falar, ah o Tiago nunca fingiu que era hétero (risos).

Tiago: Eu só não dizia com todas as letras.

Luca: Entendo.

Carol: Então, mas sempre ficou claro que tu gostava de homem.

Tiago: Aham. Sim. Sim, sim.

Carol: Então, se tu gosta de homem, quer dizer que a tua performance é sobre gostar de homem.

Tiago: Sim.

Carol: Então, nunca ficou claro que tu renegava isso. Então se tu gostava de homem a tua performance era essa.

(EP 152 – Autistas no Volante, 2020)

Carol: Tiago?

Tiago: Hã?

Carol: Tem uma coisa que eu já percebi desde que eu escuto o Introvertendo, é que tu sempre cita os episódios e fala exatamente o número deles. Eu quero saber se tipo, tu lembra todos os números ou se tu faz um roteiro e aí tu só cita o teu roteiro?

Tiago: Não, não, eu lembro de todos (risos).

Carol: Caramba (risos).

Tiago: O Luca uma vez falou que ele tem raiva disso (risos).

Thaís: Realmente a memória do Tiago é sensacional, cara. É impressionante.

Tiago: Não, mas eu tenho a obrigação porque é a gravação, edição, hoje em dia tem a transcrição também, então tipo eu acabo ouvindo o mesmo episódio umas quatro ou cinco vezes só pra pela parte técnica, então eu acabo decorando os negócios.

(EP 84 – Retrospectiva Década de 2010 – Bloco de Esporte, 2019)

Tiago: Estou perguntando, é só você mesmo que manja de NBA? Victor, você manja ou não?

Victor: Não, eu sou modinha, eu só acompanho play-offs, essas coisas, dou meu pitaco, mas não é minha praia.

Pedro: (Risos)

Tiago: Não é porque eu tenho vocês dois no Twitter né? Então eu não lembro de você ter tuitado nada sobre NBA e só futebol mesmo. Inclusive é muito bizarro porque você e o Pedro comentam as mesmas coisas, dão as mesmas opiniões sobre o futebol no Twitter.

Pedro: (Risos)

Tiago: Por isso que eu quis trazer os dois no episódio porque é muito bizarro.

Pedro: (Risos) Depois me passa o seu Twitter que eu vou seguir.

Victor: Você devia pensar ao contrário. Pô! Você devia juntar todas as pessoas que têm opiniões totalmente diferentes, o pau quebrar.

Pedro: É verdade (risos).

Victor: Ganhar audiência…

Tiago: Eu já fiz muito isso Introvertendo. Dá muita briga (risos).

Victor: Eu tô brincando (risos)

Pedro: Se você quiser eu posso fazer um minuto por temporada de resuminho, pode ser?

(EP 31 – Boas Festas?, 2018)

Tiago: Vamos começar com Simone. Então é Natal que saiu no álbum dela de 95 e desde então nunca mais saiu das de final de ano. Que maldição. Ah, uma coisa, ela é adaptada de uma música do John Lennon e da Yoko Ono, lançada em 1970 foi um single e nossa a versão da Simone consegue ter uma letra pior do que a do John Lennon.

Marcos: A melodia daquilo lá já tá tão saturada. Já tá desde os anos noventa, né? E continua tocando há mais de 20 anos aquela merda. E aqueles jingles insuportáveis de Natal. Cê acredita? Meu primo uma vez eu fui passar Ano Novo e ele foi assistir a rádio do Natal da Irlanda, Christmas Radio. Eu juro, eu juro que se fosse um prédio eu tinha pulado porque ô rádio chata! Os jingles de natal são insuportáveis. Dica pra você que gosta: não goste, por favor não ouça, ninguém é obrigado a aturar aquelas porcarias porque ninguém gosta de jingle de Natal.

Tiago: Concordo totalmente, inclusive na época de Natal, pra quem não sabe eu trabalho um pouco nessa parte de seleção musical e aquelas coletâneas de Natal, tanto brasileiras quanto internacionais, são sempre as minhas músicas, Jingle Bell Rock.

Marcos: A única versão de Jingle Bells que presta é a versão do Mean Girls, que é das Garotas Malvadas da Lindsey Lohan, aquela é a única versão que você pode receber um passe livre pra gostar, porque o filme é um ícone (risos).

Tiago: Eu acho que uma festa seria muito mais animada se usassem músicas do Raimundos, um pouquinho de Sepultura, de Cannibal Corpse! (risos)

Marcos: (Risos) Imagina uma festa de Natal com sepultura e Cannibal Corpse? Maravilhoso, é meu tipo de festa e ainda colocar uma fotona do Marilyn Manson assim, comendo o bebê Jesus, assim, só pra, só pra afrontar a família tradicional, sabe? Ia chegar arrasando. Maravilhoso. Inclusive eu devia fazer isso.

Tiago: Uma música da Aline Barros só que em Death Metal, sabe (risos).

Marcos: É. Ou a versão…

Tiago: Faz um Milagre em Mim do Regis Danese?

Marcos: Nossa, aquela música é insuportável. Nem paródia aquilo lá presta, então não.

(EP 225 – Amizades Virtuais, 2022)

Luca: Tiago!

Tiago: Ãhn.

Luca: Como toda vez que a gente conversa eu falo das minhas doenças, eu descobri mais uma. Mas essa veio para a melhor. Foi mais ou menos naquela época que a gente se viu por último.

Tiago: Uhum.

Luca: Eu fui diagnosticado com hipotireoidismo. E comecei a tratar. E maluco minha vida melhorou. 800 vezes.

Willian: Quando isso acontece deve ser muito bom né? Tipo assim, você tem um diagnóstico que tem um tratamento bem…

Tiago: E encontra uma cura, diferentemente do autismo.

Willian: (Risos)

Luca: (Risos) Não, mas autismo tem cura eu fiquei sabendo ali (risos). Já tem uns anos que eu estou tratando depressão e estava ficando cada vez pior, sabe? Eu nem conseguia levantar da cama direito, estava na bosta e era hipotireoidismo.

Willian: Cara, eu estou nessa vibe também, mas eu acho que no meu caso pode ser apneia do sono. Eu estou realmente…

Luca: Isso é fodido.

Willian: Eu estou realmente torcendo pra eu ter apneia do sono, está ligado? Porque tipo se eu conseguir o diagnóstico e realmente for esse o caso vai ser que nem… eu estou procurando exatamente essa sensação que você está descrevendo, entendeu? Que tipo assim, começar o tratamento pronto, resolve minha vida, saber melhora 1000%.

Luca: Eu tinha uma coisa que eu me esforçava muito pra não reprovar em todas as matérias da faculdade porque eu não conseguia nem ir pra aula, não conseguia estudar, não conseguia fazer nada. Agora eu estou não só estudando pra coisas da faculdade como estudando pra outras coisas ao mesmo tempo e tranquilo sabe? Com tempo pra namorar, com tempo pra ver vídeo, com tempo pra me divertir de boa. Eu estou com energia pra dormir e falar: “pô, acordei bem”. Eu nunca senti isso na vida. É incrível.

Willian: Muito bom.

Tiago: Pika mais.

(EP 41 – Regras Sociais, 2019)

Thaís: Tiago, só uma pergunta assim, já que a gente tinha falado, a Yara comentou da palavrão tal, eu vi que teve uns episódios nossos que você… não sei se você que marca como explicit, mas é só porque a gente falou palavrão? (risos)

Tiago: Sim, qualquer conteúdo que tenha palavrão eu tenho que marcar como explicit. Inclusive quase todos os episódios que o Michael participa tem que ter o explicit (risos).

Michael: (Risos)

Thaís: Já estou me sentindo culpada pelos explicit também.

(EP 190 – Ressaca Social, 2021)

Thaís: Eu não fiquei bêbada de tipo perder a noção nem nada assim até hoje.

Tiago: Eu também não.

Thaís: Teve uma vez que eu passei mal. Eu realmente vomitei. Mas eu acho que teve muito mais a ver com eu estar em jejum e eu tinha acabado de parar de tomar um remédio, tipo, na verdade é que meu remédio tinha acabado, não é nem que me receitaram parar, né? Acabou e eu não consegui mais e foi isso, eu fiquei uma semana sem. Então, eu acho que juntou isso e a bebida e eu fiquei mal. Mas eu não me lembro de nenhuma vez que eu tenha realmente não tido muita consciência do que eu estava falando fazendo.

Tiago: Mas você fica mais alegre ou você é uma bêbada triste porque por exemplo eu fico rindo e falando bobagem o tempo inteiro basicamente.

Thaís: Com quanto de cerveja você considera que daria pra perceber alguma coisa assim? Porque geralmente eu tomo tipo uma, duas latinhas, né?

Tiago: Ah sim, aí eu não sei. Eu só sei porque eu fiquei bêbado um dia e eu fiquei rindo aqui o tempo inteiro falando bobagem.

Thaís: Eu sou a bêbada sonolenta. Eu sou a que fica com muito muito sono.

Luca: Vocês nunca me viram bêbado, né?

Otávio: Não. Eu quero ver sua voz quando você ficar bêbado.

Luca: (Risos) Eu sou educado quando eu fico bêbado, segundo a Mariana, que eu começo a ficar excessivamente preocupado se as pessoas estão bem e pedir com licença três vezes mais do que eu já peço por algum motivo. Eu sou meio chato quando eu tô bêbado (risos).

Otávio: Cara, eu bêbado eu sou todos os tipos de bêbado, depende da circunstância porque se eu estiver conversando, se eu estiver ouvindo alguém eu sou muito alegre, se vocês deixarem bêbado sozinho com meus pensamentos, eu vou chorar, entendeu?

Tiago: É, eu imaginei que você seria o bêbado chorão porque é a sua cara.

Otávio: Nossa, obrigado! Eu não sei o que pensar desse sua opinião sobre mim, mas tudo bem.

Thaís: Não sei se é bom, se é ruim, né?

Otávio: É, não sei. Mas tem outra coisa, Tiago: você vai ter que participar bêbado e você vai ter que editar bêbado.

Michael: (Risos)

Tiago: Editar bêbado não dá… Gravar bêbado óbvio, todo mundo vai estar bêbado, entendeu? Inclusive o meu irmão gravou um áudio em off pra entrar no meio do episódio dele fazendo uma reflexão sobre a diferença entre jacaré e crocodilo. Esse episódio vai ficar muito bom.

Michael: Boa sorte pra vocês porque esse é um esse é um episódio que eu não participo porque eu não bebo e até onde eu sei mesmo se eu beber eu não fico bêbado.

Otávio: Então tipo é porque você não está bebendo certo.

Tiago: Com os comentários que você faz, não faz diferença você bêbado no podcast (risos).

Michael: Eu lembro da época que eu estava em Goiânia e tipo quando eu estava com os meus veteranos você não conseguia saber a diferença porque eu sou eu e meus veteranos estavam fumando maconha. Então assim tipo era indiscernível não dava pra dizer se eu estava se eu não estava porque eu sou assim já normalmente.

Tiago: É, num dos episódios você falou: “você é a Xuxa e eu vou comer seu cuzinho”. Do nada. Então…

Michael: (Risos)

Otávio: Tiago pra episódio de 10 anos em 2017, todo mundo fumando maconha. Deu a ideia aí, vamos fazer.

Tiago: Se a gente estiver vivo até lá…

Otávio: Triste.

Thaís: Eu certamente não participaria, ainda mais fosse presencial gente, um episódio de todo mundo bêbado. Porque geralmente eu quando o pessoal começa a ficar bêbado no de mudar de personalidade e falar besteira é muito chato de ouvir, sabe? Já é difícil interagir com as pessoas normalmente, aí é interagir com as pessoas quando elas estão fazendo as coisas com menos sentido do que o normal?

Tiago: É por isso que tem que ter uma edição sóbria, entendeu?

(EP 119 – Hipersensibilidade e hipossensibilidade, 2020)

Tiago: Os autistas da internet são muito chatos e muito mal agradecidos, essa é a verdade. Se não ganha um biscoito reclamam, se ganha um biscoito reclamam, reclamam do coleguinha, reclamam de todo mundo.

Willian: Então, eu estou querendo descobrir aquela página lá que eu te falei porque começou do nada a me chamar pra live. Tipo não conheço, não faço ideia de quem que é. Ele chegou do nada falando que quer fazer uma live comigo aí. Tipo…

Michael: Vem cá, não é o tal do Evandro Sinotti não, né? O mestre dos… (risos)

Tiago: Não, Sr. Comuna! (risos)

Michael: Autor de dois livros best sellers, nunca perdeu um debate na internet, asterisco.

Tiago: Prometeu um PlayStation pra Maísa gravar com ele.

Michael: Cara, na moral eu achava que [Instagram] nem tinha conteúdo porque para pensar como cê faz conteúdo só com foto?

Tiago: É, se você é cego de fato não é um ambiente muito agradável, né. Os cegos odeiam o Instagram. De verdade. Porque eles dizem que quando o cego usa o leitor de tela no Instagram, a maioria das vezes é imagem, imagem, imagem, não tem descrição, não tem porcaria nenhuma, eles falam que o Instagram deve acabar.

Michael: Cara, o pior que eu não sou cego, mas pra pensar um dos motivos que eu não importo tanto pelo conteúdo é porque meus sentidos são uma bosta, eu preciso de algo que prende a minha atenção porque senão qualquer coisinha e já era… Perdi a atenção, não consigo mais focar naquilo.

Tiago: Você tem déficit de atenção, né?

Michael: Teoricamente, apesar de ser isso ser tecnicamente de acordo com meus médicos praticamente muito raro borderline impossível de acontecer e autismo e TDAH junto.

Tiago: Nossa, pior que tem um monte de gente com esses dois diagnósticos ao mesmo tempo.

Willian: Cara, esse negócio do borderline é autismo na verdade é um bug no DSM, viu?

Michael: Não, eu não falo borderline, estou falando borderline de beirando no diagnóstico de TDAH. E eu esqueci a palavra em português.

Willian: Limiar, né?

(EP 20 – Um Papo Sobre Queen, 2018)

Tiago: Três…

Luca: Pera. Desculpa mesmo.

Tiago: O quê?

Luca: Ah, uma amiga acabou de mandar mensagem falando: “me passa seu podcast, quero mandar para um amigo autista”.

Tiago: Introvertendo.com.br. (Risos) Ótimo momento.

Luca: Pois é.

Tiago: Aí galera está vendo? A gente vai gravar podcast e a gente recebe o pedido pras pessoas ouviram.

Luca: Eu te mandei os prints, tá?

Tiago: Aham.

Luca: Então vamos lá. É um, dois, três e é isso?

Tiago: É. Um, dois, três.

(EP 225 – Amizades Virtuais, 2022)

Thaís: E aí eu lembrei que eu fiz meio que um treinamento intenso de reclamar com as pessoas. Como reclamar com as pessoas de forma que seja funcional, seja efetivo, e que a pessoa não fique só estressada e ela faça direito a bosta que ela estava fazendo antes. Então…

Tiago: Ah, do cara que você falou que era burro pra caralho. Que estava te irritando.

Luca: (Risos)

Thaís: Nossa, não apenas. Muitas, muitas pessoas que eu pensava: “meu, é só gente idiota que existe aqui, não é possível?”. E aí isso foi liberando minha agenda, porque eu comecei a me organizar pra reclamar com as pessoas de forma mais eficiente e tem dado certo.

Willian: Dizem que arma funciona muito bem. Reclamar armado.

Luca: (Risos) Aqui em Goiás isso é uma maravilha, o pessoal adora.

Thaís: Aí eu tenho que tá perto da pessoa, não, eu prefiro me manter virtual.

Willian: Ah, sim.

(EP 41 – Regras Sociais, 2019)

Michael: O Tiago é tipo uma galinha e os áudios são os ovos dele.

Tiago: (Risos)

Thaís: Não, porque não é ele que bota os áudios.

Michael: Mas galinhas cuidam de pintinhos das galinhas quando elas não comem.

Yara: O que vocês estão falando? O que que a galinha tem a ver com…

Michael: É que a galinha quer cuidar só ela daqueles pintinhos, não quer que outras galinhas cuidem ou nada chegue perto. E o Tiago tá querendo cuidar dos áudios.

Thaís: No caso dos áudios, o Tiago pode cuidar totalmente dos meus ovos que eu não tenho a menor ideia do que fazer com eles.

Tiago: É porque também esse negócio das galinhas me lembrou uma piada interna do Introvertendo que o primeiro episódio foi sobre galinhas e a ideia veio exatamente do Michael e a gente falou de coisas horríveis que estão até hoje guardadas.

Thaís: É que você vai ainda publicar um dia, né?

Tiago: Sim, eu acho que vai fazer parte do episódio proibido, mas não sei ainda como é que vai ser.

Michael: Ele é o episódio proibido.

Paulo: Eu estou ansioso pra esse episódio proibido.

Tiago: O maior problema dele é porque a qualidade de áudio dele ficou muito ruim. Nós tínhamos um membro do nosso grupo que participou só de dois episódios até hoje que é o Abner, ele participou do episódio 2 e 9. E ele estava gravando o áudio do Michael no celular dele, o Michael estava com o celular na mão. E aí o celular do Abner estragou no dia seguinte. A gente nunca mais teve esse áudio. Então foi uma um conjunto de colagem via um eco horrível assim nos áudios e eu falei não não dá pra usar esse episódio.

Michael: É literalmente o primeiro episódio.

Thaís: Sim. É não tem jeito né? A gente vai aprendendo.

(EP 149 – Autismo e Mudanças Climáticas, 2020)

Tiago: Depois ela falou sobre a situação do Amapá, como ocorreu, as consequências e etc. Falou se tem alguma relação entre a situação do Amapá e as mudanças climáticas e qual a perspectiva de futuro sobre esse tema pro Brasil.

Willian: Caralho. Nossa, o negócio é nível geopolítico então, pensei que…

Tiago: (Risos) É, eu quero que você puxe mais pro autismo que essa discussão mais cultural, econômica, etc, ela já fez.

Willian: Tá. E eu sou o mané só fala de autismo e não sei de mais nada.

Tiago: Não, pode falar o que você quiser.

Willian: Não, não, estou brincando, estou falando de uma forma pejorativa engraçada, mas… Querendo ou não é o meu papel. Eu sou bom em falar de autismo, então vamos falar de autismo. Não tem problema, não fico…

Tiago: É tipo o Michael que sempre vai fazer uma referência às aves.

Willian: É, exatamente. Só fico puto que as pessoas assumem que todo autista sabe sobre autismo, não é necessariamente assim. Eu sei sobre autismo porque eu estudei. Agora tipo assim, ah, vai falar sobre mudanças climáticas, vai falar sobre sei lá, arquitetura, etc. Pô, eu não vou falar sobre autismo e arquitetura, porque eu não faço nenhuma ideia porque correlacionar com isso (risos). Então, deixa pra outra pessoa falar sobre arquitetura, não tem problema, está ligado? Pô, tô feliz assim (risos).

(EP 241 – Autismo e Bullying, 2023)

Michael: E aí pessoal, bem-vindos a mais episódio do Introvertendo. Dessa vez eu tento fazer episódio porque a Thais não sabe fazer introdução. Puta que pariu, Thaís.

Thaís: (Risos)

Paulo: (Risos)

Michael: É brincadeira, pode fazer a introdução certinho.

Thaís: Cada hora o Michael rouba uma coisa, né? Ele estava sempre roubando as despedidas e dessa vez ele rouba a introdução.

Paulo: Queria que isso continuasse no episódio.

Thaís: Às vezes continua, tem que ver com o Tiago, ou então vai pro proibidão.

Michael: Eu acho que é muito mau gosto pro tema do episódio. Já estamos regravando ele porque o outro não ficou bom.

Thaís: É um ponto.

(EP 44 – Falando em Público, 2019)

Tiago: É porque eu eu citei o Kogos porque eu lembrei na hora e o Kogos é quase uma piada interna quando se trata de Introvertendo porque a gente já falou muito de Kogos na UFG e tudo mais. E tem altas histórias, principalmente os jargões dele, o “para de sugar meu oxigênio”, “para trás inditoso esquerdista”, sabe?

Willian: “Eu quero andar de tanque!” (risos)

Tiago: Sim (risos).

Thaís: Mas isso era literal, não?

Tiago: É complicado porque o Kogos é meio surtado. Eu te mandei o vídeo dele, não mandei?

Thaís: OK. Você me mandou várias coisas. Um dos vídeos que eu vi foram o vídeos que o Michael mandou. Aí eu meio que olhei e falei: “nossa, que cara babaca. Eu não quero ter proximidade nenhuma com ele na vida nem via vídeo, tchau”.

Tiago: O Michael uma vez disse assim, “eu tenho vergonha de ter a mesma síndrome que ele”.

Willian: (Risos)

Thaís: (Risos) Nossa, eu compartilho uma coisa com essa pessoa, que terrível (risos). A gente pode realmente dizer: “pare de sugar o nosso oxigênio”.

Willian: Eu realmente gosto dele, não por concordar com os pensamentos dele, né? Mas que assim me diverte mesmo, eu me divirto.

Tiago: Sim! Eu também, eu acho muito legal algumas coisas, aquele vídeo dele sobre abacates que ele está normal. E é engraçado porque você vê toda a forma do discurso como é muito tipicamente asperger, a forma como ele fala, a tonalidade, aquela fala ensaiada e tudo mais é muito típico.

Thaís: Eu não vi o do abacate. Qual o problema do abacate, gente?

Tiago: É porque ele é apaixonado por abacates e ele considera o abacate como uma fruta símbolo do anarcocapitalismo, que é a corrente política que ele adota, né? Então ele é apaixonado por abacates. Tem uma foto que circula na internet dele com uma fruteira assim cheia de abacates e ele sorrindo com os abacates na mão.

Thaís: (Risos) Isso parece divertido.

(EP 155 – O Problema dos Fogos de Artifício, gravado em 2020 e lançado em 2021)

Tiago: Eu ainda estou com a minha mente ligada no fato de que tem um funkeiro famoso que mora relativamente perto daqui.

Michael: Quê?

Tiago: É, tem um cara que estourou agora no funk chamado MC Jacaré que ele mora no Urias Magalhães.

Michael: Não, só pelo nome já dá pra imaginar onde o cara vem. Ou ia ser Goiás ou seria Mato Grosso.

Tiago: E quando ele canta dá pra ver o sotaque, sabe? Goiano assim.

Michael: (Risos)

Tiago: Eu estou me sentindo tentado a saber o quê? Ano que vem, em 2021, fazer uma série de introvertendo de vez em quando entrevistando famosos sobre autismo, digamos assim, ir atrás do MC Jacaré e falar assim, cara, vamos falar sobre autismo? Que você sabe sobre autismo, sabe?

Michael: Caralho, véi. Ia ser top pegar uma dessa na época do MC Brinquedo. Garanto que ele aceitava.

Tiago: (Risos) É, o Luca segue a Gracyanne Barbosa, eu tenho certeza.

Michael: Eu permito que vocês chamem qualquer famoso pra gravar, menos Felipe Neto.

(EP 63 – Autismo no Censo, 2019)

Tiago: Eu tive crise de tossida porque eu tava chupando mexerica e ela tava azeda e aí eu errei e agora eu tô com a voz zuada, então…

Otávio: Tiago, eu não sei se isso vai parecer um pouco insultante, mas sua voz tá igualzinha. Então assim, o que eu quero…

Tiago: Tá horrível como sempre.

Otávio: Não está horrível, mas eu não estou percebendo a diferença.

Tiago: Beleza, beleza.

Otávio: Vamos nessa.

(EP 135 – O Problema dos Emojis, 2020)

Tiago: E o Paulo entra porque aí fica parecendo que o Willian está realmente aqui porque ele vai estar entre duas falas.

Thaís: (Risos) Ai Tiago, você anda lendo aqueles livros de como mentir? (risos)

Tiago: Na verdade eu acho que eu andei ouvindo muito álbum póstumo, sabe? Aqueles álbuns do Michael Jackson, do Queen, com Freddie Mercury morto e fizeram instrumental em cima da voz que ele deixou pré-gravada porque ele sabia que ele ia morrer, sabe?

Paulo: Por falar nisso, a Bela tava ouvindo essa semana o álbum póstumo do Michael Jackson, ficou ouvindo o dia inteiro em várias horas do dia.

(EP 97 – Todo Mundo É um Pouco Autista?, 2020)

Thaís: Ah, eu percebi o seguinte: agora que a gente tá com Superplayer e tudo mais, parece que a gente tem tomado mais cuidado com reformular as frases e coisas do tipo, né? A gente tem feito bem mais isso do que a gente fazia antes. Não sei se é por a gente estar com a Superplayer, talvez não, talvez seja só porque a gente está aprendendo a gravar e tentar fazer isso de um jeito melhor possível pras pessoas, mas eu percebi como a gente tem feito isso mais vezes.

Tiago: Eu acho que isso tem mais relação com o fato de agora os episódios estarem sendo gravados por menos gente, porque antes não tinha muito essa possibilidade, mas também eu acho que o componente Superplayer acaba influenciando de alguma forma, né?

Willian: É que foi profissionalizado querendo ou não, né? Eu e o Tiago por exemplo a gente a gente até tem uma certa habilidade e tal em gravar né? E tu também na verdade, né? Aquele primeiro por mais talvez não seja uma coisa uma atividade que tu com frequência, mas pelo menos naquele vídeo que tu gravou nonstop pro vídeo do canal do Introvertendo realmente revela que tu tem uma certa habilidade aí.

Thaís: O vídeo ruim né? (risos)

Willian: Não, você gravou assim por bastante tempo.

Thaís: Ah sim.

(EP 26 – Mercado de Trabalho, 2018)

Tiago: Porque o seguinte, eu vou passar uma informação entre “confidencial”, o podcast tá num momento crítico, até falei isso no último episódio. Algumas pessoas estão se desligando totalmente do podcast e tem as mudanças de estado então, por exemplo, o Michael foi pro Paraná, eu vou pra pro Rio Grande do Sul e alguns também vão terminar a graduação da universidade. Então, assim, até agora não tem, não tem um status definido de como é que vai ficar o Introvertendo em 2019. Então, uma forma que eu pensei é de gravar com pessoas que não, que não tão no círculo.

Thaís: Uhum.

Tiago: E aí quando vocês se ofereceram pra gravar eu falei: “pronto taí ó, já tem pessoas que podem discutir temas e etc”.

Thaís: Não, com certeza. Eu acho legal. Eu não sei se vocês conhecem o podcast do Dragões de Garagem, que eles também começaram como um círculo pequeno e hoje em dia eles tem acho que 200 e tantos podcasts aí e a equipe atual é rotativa. Às vezes alguns podem participar e às vezes outros.

Paulo: Eles sempre chamam uma pessoa diferente pra participar, uma pessoa ligada ao assunto.

Thaís: Então é que eu não seria alguém ligado ao assunto, né? Mas tava sendo uma dinâmica boa.

Tiago: Eu conheço Dragões há muito tempo, inclusive um dos caras que começou dragões, ele era da UFG, que é onde eu estudo.

Thaís: Então Tiago, já que você edita os podcasts pra mim é é como eu disse, participar de qualquer um deles e se eu falar besteira e tudo mais é só você editar (risos).

Tiago: (Risos) Beleza.

Thaís: Brigada pessoal, aproveitem o domingo, no caso, né, sábado tá acabando já, né?

Tiago: É, vou aproveitar fazendo TCC.

Thaís: Ah, que bom.

Paulo: Foi uma honra participar aqui.

Thaís: É, foi, foi muito legal, assim, participar. É, às vezes fazer o TCC é legal, cara. Eu não sei se você falou isso no sentido de que é legal ou de que não é legal?

Tiago: Assim, o meu TCC em si é legal, mas eu tô com um prazo muito curto pra fechar ele e a pressão tá muito grande. Passar o financeiro mexendo no TCC não tá bom não.

Thaís: (Risos) Bom, então boa sorte. Acho que é a melhor palavra.

Tiago: Obrigado. Té mais.

Thaís: Tchau, tchau.

Paulo: Tchau.

Tiago: Tchau.

(EP 36 – Atypical Comentado por Autistas, gravado em 2018 e lançado em 2019)

Thaís: E uma coisa: eu acho que a gente podia começar a se despedir das pessoas porque eu percebi que às vezes o podcast ele termina e aí eu fico esperando assim continuar. Eu falo: ué, mas acabou? (risos)

Paulo: Verdade, pelo menos uma mensagem de sinal.

Thaís: Ou nem que fosse só você. É que eu também não sou muito boa de dizer tchau, né? Pras pessoas. Eu tive esse problema uma vez em uma reunião que eu estava com o meu chefe, uma reunião só os dois né? Não é o grupo inteiro. E a gente estava tipo num Skype. E aí eu virei pra ele e falei: então Léo, eu não sei dizer tchau. É pra gente dizer tchau agora ou só desliga?

Paulo: É, eu falo do mesmo jeito sempre. Falou pessoal até amanhã ou algo do tipo.

Tiago: Sempre vivo me confundindo entre bom dia, boa tarde, boa noite e sempre viram um horror.

(Fim do episódio)

(Música da Tele-Sena)

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Equipe Introvertendo Escrito por: