Introvertendo 231 – TOP 10 Introvertendo 2022

Em 2022, o Introvertendo fechou seu quinto ciclo como podcast. Foi o primeiro ano mantendo a mesma formação, foram mais de 30 episódios com diálogos sobre autismo. Por isso, relembramos nossos melhores momentos do ano e anunciamos o que virá em 2023. Neste episódio, temos todos os integrantes do podcast: Carol Cardoso, Luca NolascoMichael Ulian, Paulo Alarcón, Otavio Crosara, Thaís Mösken, Tiago AbreuWillian Chimura. Arte: Vin Lima.

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Transcrição do episódio

Luca: Sejam bem-vindos ao podcast de fim de ano do Introvertendo. Eu sou Luca Nolasco, tenho 22 anos e fui diagnosticado em 2017. Esse já é o quinto ano seguido que fazemos um podcast de fim de ano. Mas se você quiser escutar os passados, em 2018 o nosso episódio 31 foi Boas Festas?, onde falávamos de festas de fim de ano. 2019 nós fizemos dois capítulos, que foram o 83 – Nossa história até aqui, no qual comentavam sobre como o Introvertendo começou e até onde chegou no momento e o 84 que é Retrospectiva da Década de 2010, o episódio caótico de sete horas maravilhoso. Recomendo demais.

Já em 2020, também com dois capítulos, o primeiro foi o 153, o TOP 10 Introvertendo do ano de 2020. E o segundo, o 154 – Karaokê do Introvertendo, também caótico e delicioso de ouvir. Já em 2021 tivemos o 199, o TOP 10 Introvertendo do ano de 2021 e o 200 que é Gaivota – O pássaro que ainda não pode voar. É um episódio narrativo sobre a história do nosso colega Michael. Incrível.

No ano de 2022, o nosso grupo passou por diversas coisas. Algumas delas foram que o Tiago concluiu o mestrado dele, a Carol iniciou o mestrado dela. O Introvertendo chegou a aparecer em diversos podcasts como Lógica Autista, Transformação Digital da CBN, É por isso, Bisão Voador, além de matérias na CNN Brasil, no Estado de São Paulo, no Estado de Minas e R7.

Mas dito isso, vamos começar a escutar o TOP podcast de cada um produzido nesse ano. Começando pelo Willian.

Willian: Eu sou Willian Chimura, falando agora sobre o meu ano. Bom, com certeza foi um um ano muito bom na verdade, considerando principalmente em comparação aos últimos anos do cenário de pandemia é claro que inevitavelmente a gente está falando de uma sequência de anos aí que trouxe sim prejuízos e imprevisibilidade em vários aspectos. Mas felizmente eu diria que esse ano foi um ano assim de virada mesmo. Eu consegui estruturar muitas coisas na minha vida, muitos acontecimentos bons vieram e enfim, eu estou muito feliz na verdade por toda essa reestruturação. Tenho certeza que ano que vem também tenho toda a expectativa de que seja um um ótimo ano, melhor ainda do que 2022.

E eu diria que o meu episódio favorito foi Precisamos Falar Sobre Autistas Excludentes. Pode até parecer um pouco contraditório, né? Pois eu acabei de falar que foi um ano que foi ótimo e tudo mais. Certamente este ano também reservou esses atritos mais explícitos na comunidade. E eu acho que na verdade por mais que este ano foi o ano para finalmente desabafarmos e falarmos sobre o que tem acontecido na comunidade, sermos francos e levantar uma bandeira para um ativismo mais pragmático sobre a divergência e a toxicidade que existe na comunidade por conta das divergências, eu acho que tudo isso também fez parte do pacote de reestruturação.

Eu pretendo voltar a gravar vídeos este ano, provavelmente só lançarei mais um ou dois no máximo até o final do ano, mas ano que vem eu já tenho todo um planejamento para voltar a gravar. Então enfim certamente eu sou bem otimista, eu diria, temos tudo para termos anos mais prósperos ao meu ver tanto na comunidade para melhores vitórias, maiores conquistas, quanto também por parte de realizações pessoais mesmo e de produção de conteúdo e sempre tentando trazer de volta coisas produtivas para a comunidade.

(Trecho do episódio 204)

Luca: Bom, agora vamos pra Carol.

Carol: Oi, pessoal, aqui é a Carol e eu vou falar um pouco sobre como foi o ano de 2022 pra mim. Novamente, assim como no ano passado, 2022, foi um ano de grandes mudanças na minha vida. Finalmente eu consegui realizar o sonho de entrar no mestrado em arquitetura na UFMG, que era algo que eu queria muito há muitos anos e com isso eu fiz uma mudança para Belo Horizonte. E tem sido tudo diferente, mas eu me sinto muito feliz aqui em BH. BH é uma cidade muito acolhedora e divertida e agora eu moro na mesma cidade que o Willian. E também eu sinto que aqui é o lugar mais fácil de fazer amigos em relação a São Paulo.

Também foi um ano muito importante pra mim profissionalmente, principalmente porque eu tive uma grande oportunidade de trabalhar na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Eu também consegui fazer uma roda de conversa sobre autismo na Bienal que contou com a participação do .faso. Em comparação com os anos anteriores, 2022 trouxe muitas coisas, muitos amores e oportunidades. E por mais que no Introvertendo tenha tido uma redução no número de episódios que certamente deixaram saudade… no começo eu ficava perguntando pro Tiago: “ah, quando que vai ser a minha próxima gravação?”. Mas eu sinto que foi a melhor decisão porque reflete a nossa necessidade de viver a vida.

A gente fala tanto sobre autonomia, sobre os desafios que a gente enfrenta como autistas, a dificuldade de se inserir nos meios sociais e a diminuição das gravações foi um impacto muito positivo na nossa qualidade de vida. Queria deixar essa mensagem pro público que a baixa frequência de episódios não significa que a gente está mal. Pelo contrário, foi um investimento na nossa qualidade de vida, no nosso bem-estar como equipe. E isso permitiu que a gente tivesse uma vida melhor fora da telas e isso é uma coisa que eu sinto que mundo estava querendo depois dessa pandemia que causou muitos danos psicológicos em todo o mundo.

E sobre o meu episódio favorito desse ano, sem dúvida é Autismo e os Povos Indígenas. Já tinha algum tempo que eu queria gravar esse tema, principalmente depois do episódio sobre mudanças climáticas que eu fui convidada. Porque eu sinto que tem uma grande lacuna em falar de autismo em indígenas. É algo que ainda persiste em todos os ambientes em que se fala de autismo, nunca se inclui os povos indígenas. E no âmbito dos povos indígenas, também pouco se fala sobre deficiência. Então eu queria também indicar um perfil do Instagram chamado Acessibilíndigena, que tenta desconstruir um pouco essa ideia.

Eu tenho ascendência indígena materna e paterna e eu tenho tentado integrar cada vez mais espaços de lutas indígenas, sendo um dos meus principais objetivos reunir autistas indígenas e autistas não brancos. Eu sinto que a gente tem pouco espaço nessa construção de narrativas sobre o autismo. Foi com certeza uma grande honra conseguir conversar com a Débora e com a Márcia Kambeba, que são duas pessoas que eu admiro muito há muito tempo e sigo admirando e sigo acompanhando elas. E eu queria deixar um agradecimento pra minha amiga Ybytueté que me falou que o filho da Márcia Kambeba, o Carlos, era autista. E que apesar de já conhecer o trabalho da Márcia, eu não sabia que ela tinha um filho autista. E eu sinto que cada vez mais se naturaliza a presença indígena em todos os espaços, apesar de ter um longo caminho a percorrer.

(Trecho do episódio 207)

Luca: Vamos dar seguimento com o Paulo.

Paulo: Olá pessoal, aqui é o Paulo Alarcón e esse ano de 2022, pra mim ele foi bastante corrido, né? Tive algumas complicações, alguns problemas de saúde na família, mas o podcast mesmo me rendeu alguns dos melhores momentos, algumas das melhores lembranças que eu tenho pra esse ano. Um episódio que foi muito marcante pra mim foi o episódio 208 – Amizade Entre Autistas. Esse episódio foi muito bacana de gravar e foi um assunto muito divertido, com alguns dos membros do podcast eu mais tenho afinidade aqui. E é uma extensão de coisas que aconteceram no ano passado, particularmente as ideias da RPG culminaram nesse episódio e até hoje estamos jogando RPG juntos em duas mesas aí toda semana.

(Trecho do episódio 208)

Luca: O Tiago teve o luxo de escolher dois. Vamos ver quais são.

Tiago: 2022 pra mim foi um ano bastante difícil. É claro que no campo pessoal eu tive várias vitórias, como a conclusão do mestrado, o lançamento do livro sobre neurodiversidade. Mas exatamente por conta de vários desses desafios, foi um ano muito cansativo, de muito esforço e que foi realmente complicado equilibrar várias questões. E em comparação com os anos anteriores, eu realmente acredito que foi um ano em que eu me diverti menos com o podcast. E quando eu falo isso, não significa que o resultado não tenha sido bom. Eu acho que o primeiro semestre deste ano foi a melhor fase que o podcast já teve em termos de resultado, mas ao mesmo realmente pra mim não tem sido tão satisfatório, tão divertido fazer o Introvertendo como era até um tempo atrás.

Como me foi dada a graça de escolher dois episódios, eu pensei muito em duas faces que há no Introvertendo. O podcast mais sério e o podcast mais divertido, descontraído. Afinal, nós começamos como um podcast de autistas, não podcast sobre autismo e o nosso estilo foi mudando de tempos em tempos. O meu primeiro episódio favorito desse ano que representa esse lado mais descontraído é o Especial 4 Anos: Autistas Bêbados. Porque eu acho que foi um episódio em que tudo isso foi muito bem equilibrado. O humor, a diversão, a descontração, a sinergia entre o Luca, Carol e eu que não tínhamos tido um papel central no episódio do RPG no ano passado e que dessa vez a gente assume esse lugar. E é claro, com as várias participações bônus o Pedro Henrique Quiste, o meu irmão, a Germanna que é namorada do Willian… Enfim, foi um episódio de muitos detalhes, um episódio que eu tentei caprichar bastante no sound design.

E foi um episódio que teve uma recepção muito calorosa do público, principalmente pela verdade que ele transmite principalmente em relação ali a Carol no momento que ela ficou bêbada. E eu realmente fiquei preocupado no momento da gravação e a fala dela me emocionou bastante em todos os processos, desde a gravação, na edição, transcrição, lançamento do episódio. Enfim, toda vez que eu penso ou que eu lembro do que a Carol disse naquele episódio é algo que mexe muito comigo. Então eu acho que aquilo representa muito um lado do Introvertendo que é muito verdadeiro.

(Trecho do episódio 212)

Tiago: E o meu segundo episódio favorito representa mais o lado sério do podcast, que foi algo muito forte em 2022 e que esse ano deu uma diminuída até pra ter um pouco mais de leveza, um pouco mais de poesia no podcast, digamos assim. É o episódio 216 – O Enquadramento da Experiência. É um episódio totalmente diferente de tudo o que já foi apresentado pelo podcast porque ele é uma espécie de ensaio narrativo e crítico também. É um episódio baseado numa reflexão que eu já estava fazendo há muito tempo, mas que eu não conseguia finalizar como episódio por um bloqueio criativo que eu realmente tive esse ano e que enfim tem sido bastante complicado.

Tem até uma história um pouco engraçada. Eu queria lançar esse episódio em junho, logo após o episódio Precisamos Falar Sobre Autistas em Eventos de Autismo, porque eu achei que eles se complementam. E justamente por saber o prazo de lançamento, eu estava muito preocupado em realmente conseguir fazer esse episódio ou não. Eu peguei férias do trabalho, fui assistir o filme do Coringa, o Joker de 2019, e depois de assistir o filme (isso já era bem tarde da noite), eu fiquei bem animado e falei: “agora eu acho que eu vou conseguir escrever esse roteiro”.

Fiquei até de madrugada, achei o resultado muito bom, fui dormir, acordei, gravei, editei e aí quando era meio dia o episódio já estava pronto. Eu fiquei muito feliz com o resultado, mostrei pra alguns amigos, o pessoal falou que fazia sentido e ao mostrar também pro público, lançar aqui no Introvertendo, muita gente mandou um feedback legal sobre esse episódio. Espero transformá-lo em um artigo, no caso em um ensaio escrito mesmo futuramente, mas isso depende muito da minha energia e depende também do tempo que está bastante complicado.

(Trecho do episódio 216)

Tiago: Então desculpem não trazer uma retrospectiva tão feliz, mas eu acho que 2022 foi o ano para concluir coisas, fazer coisas, trabalhar bastante e eu acho que eu chego no final desse ano mais cansado, mas também mais forte do que em 2021.

Luca: Chegando mais próximo do fim, temos a Thaís.

Thaís: Olá pessoal, meu nome é Thaís Mösken e o meu ano de 2022 foi muito bom. Na minha vida pessoal, eu comecei a fazer uma coisa que eu achei que nunca faria, que é buscar um lugar para morar com meu namorado. Vocês que já me ouviram em outros episódios devem saber que eu gosto muito de morar sozinha, valorizo muito isso e acabei mudando de ideia em relação a essa pessoa especificamente. E tem sido algo bastante difícil porque tem um custo em comprar um local, mas tem sido bem interessante e estou animada com isso. E no trabalho teve uma reorganização do time, das tarefas que pra mim foi bastante produtivo. Então no conjunto, eu sigo dizendo que essa tem sido uma época muito, muito feliz pra mim, apesar de eu saber que tem problemas no Brasil, problemas no mundo. Mas considero que o ano pra mim foi excelente.

E o meu episódio favorito foi o 214, de disfunção executiva, que a gente gravou com mais duas convidadas, a Andy e a Gabriela Parpinelli. É um episódio que eu recomendo pra muitas pessoas porque eu considero que é um tema muito muito relevante. Eu lembro que no dia da gravação a gente falou muito e eu saí cansada e mesmo assim foi muito satisfatório, foi uma experiência com muito valor. E tem vários episódios que eu gostei, os que eu gravei com o Michael e com o Paulo são os que me deixam mais à vontade, é muito bom gravar com esses dois, mas esse de disfunção executiva é o que eu vejo com maior potencial de ajudar outras pessoas a se entenderem e a entenderem a outras pessoas que tenham disfunção executiva. E por isso ele é o meu favorito.

(Trecho do episódio 214)

Luca: Esse da Thaís eu só fui conhecer o tema quando o episódio foi lançado. É muito interessante. Agora já chegando pela reta final, esse do Michael vale a pena escutar.

Michael: Se eu fosse parar pra pensar, provavelmente 2022 foi um dos piores anos que eu já tive o desprazer de experimentar. Não recomendo, conseguiu ser pior do que os anos da pandemia, embora tecnicamente a gente ainda esteja em pandemia. Apesar de ter acontecido tanta bosta que… bem, todo mundo esqueceu que a gente ainda está em uma. Passando as divagações sobre como que o ano foi ruim pra mim e pro mundo, no podcast pelo menos pra mim as coisas foram melhores nesse sentido. Tive a oportunidade de gravar episódios muito bons, muito divertidos, eu me diverti bastante gravando.

Quanto ao meu episódio favorito, diria que seria o 222 – Autistas da Região Sul. Foi um episódio que eu gostei bastante de gravar. Geralmente eu fico muito tenso em ter que gravar com convidados, mas o pessoal foi muito bem de boa, gostei muito.

(Trecho do episódio 222)

Luca: Tem um negócio que eu vou confessar. Meu ponto fraco sempre é o lado mais cômico e esse que o Otávio escolheu é incrível. Vamos ver?

Otávio: Meu nome é Otávio Augusto e sobre a retrospectiva deste ano de 2022, eu tenho a dizer que foi um dos melhores anos da minha vida. Comecei a trabalhar depois de formado finalmente. E se sentir produtivo é muito bom. Ajudar nas contas da casa é muito bom. Tem sido um ano muito produtivo, tenho trabalhado bastante inclusive trabalhar a ponto de engordar doze quilos e agora pra 2023, bora perder 30 quilos. Será que eu vou conseguir?

Quanto ao Introvertendo, o meu episódio favorito foi o episódio 223, dos Hiperfocos Estranhos e Bizarros 2. Eu estou querendo participar deste episódio há muito tempo, porque falar de hiperfocos é muito autista. Então a minha opinião seria um dos episódios mais orgânicos e mais autênticos do podcast. Fazer parte daquele episódio foi muito bom.

(Trecho do episódio 223)

Luca: E por último, eu que que nem o Tiago tenho dois episódios pra falar. O primeiro é o episódio 206 – Idosos Autistas. Antes de começarmos esse projeto do podcast, eu mal ouvi falar sobre idosos autistas. Eu honestamente acho que nunca nem havia pensado na possibilidade de uma pessoa se descobrir autista já depois de uma idade mais avançada. E depois de começarmos esse projeto, nós começamos a receber muitos e-mails, muita mensagem de pessoas com mais de 30 anos, mais de 40, mais de 50 que pela primeira vez na vida se entenderam e se viram como autistas. Isso pra mim foi um choque porque eu não tinha contato com isso. Então quando eu ouvi o episódio, muitos conceitos que eu havia montado com base só nos emails e só no contato que tive com os ouvintes vieram a se concretizar ou até se quebrar, muita coisa se esclareceu na minha cabeça e isso eu acho que foi foi muito brilhante.

(Trecho do episódio 206)

Luca: Já o segundo episódio que eu participei foi o 229 – O Autismo, a Morte e o Luto. É um tema que é inevitável na vida de todo mundo. Muitas vezes a gente não queria ter contato e é compreensível isso. Mas tendo em vista como que isso foi presente na vida de todo mundo nos últimos dois anos, eu achei muito importante ter gravado isso, escutar as pessoas com quem eu gravei e falar sobre algo que eu queria externalizar. Então pra mim esses foram os dois episódios mais marcantes e mais importantes do ano. E recomendo que escutem. Óbvio, o segundo já não pode não ser tão confortável e eu entendo isso. Mas se você tem o mínimo de de tranquilidade, serenidade com o tema é muito bom escutar.

(Trecho do episódio 229)

Luca: Por fim, alguns recadinhos importantes. O primeiro é que no ano de 2023 nós só retornaremos no mês de março. E isso se dá porque a produção do podcast é um projeto extremamente laborioso. Então também precisamos de um pouquinho de férias, né? Mas isso é uma grande oportunidade pra você que já escutou todos os episódios e pra você que ainda não escutou, porque temos o projeto Introvertendo Remix 2022, onde remixamos os episódios iniciais que não tem uma qualidade de áudio às vezes tão boa. E é um trabalho mágico. O Tiago conseguiu tirar água de pedra com isso. Então se você não escutou todos os capítulos, é uma ótima oportunidade de ir pro começo e ouvir como era e ver a evolução. E pra você que já viu, é uma ótima oportunidade de ver como mudou.

Mas também temos um episódio bastante especial que é uma reportagem em parceria com a Revista Autismo. É o episódio número 232. Nele, nós falamos sobre os 10 anos da Política Nacional de Autismo que, também é conhecida como a Lei Berenice Piana. Importantíssima. E recado pras marcas: apesar do hiato até março, a equipe do podcast ainda está disponível para propostas comerciais. E caso queira anunciar algum projeto, produto ou produzir um episódio co-criado com Introvertendo, nós estamos disponíveis. É isso, muitíssimo obrigado.

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Equipe Introvertendo Escrito por: