Introvertendo 75 – Um Papo com Alice Casimiro

Responsável pela página A Menina Neurodiversa, Alice Casimiro é autista e estudante de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em conversa com o podcaster Tiago Abreu, Alice contou sobre seu trabalho nas discussões sobre autismo, as barreiras dentro da universidade, mercado de trabalho e hiperfoco.

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Transcrição do episódio

Tiago: Um olá pra você que acompanha o Introvertendo, que é o primeiro podcast do Brasil a ser formado e conduzido por autistas. Meu nome é Tiago Abreu, sou também sou jornalista e hoje é mais um daqueles episódios que a gente conversa com pessoas da comunidade do autismo que produzem conteúdo e enfim tem o prazer de receber a Alice Casimiro aqui com a gente.

Alice: Oi, meu nome é Alice, eu sou do Rio de Janeiro e eu sou a dona da página A Menina Neurodiversa.

Tiago: Então, vamos lá.

Bloco geral de discussão

Tiago: Alice, a sua formação é na área de Letras. Eu, como alguém que também esteve nas humanidades, tive que lidar um pouco com aquele estereótipo de que autistas preferem as exatas. Você teve alguma resistência pessoal nesse sentido?

Alice: Eu contrario esse estereótipo porque eu não era boa nem em Física nem em Química, eu era mais ou menos em Matemática, mas no ensino médio eu comecei a ficar ruim em matemática, então eu não tive nenhum problema. Mas depois que eu recebi o diagnóstico eu pensei: “caramba, eu tô contrariando esse estereótipo”. Porque eu sou de humanas, mas eu também não era tão boa assim nas outras matérias de humanas, a minha maior facilidade é com a escrita, com o português, com a gramática. Mas essa questão das humanas, das outras áreas de humanas, eu também não era muito boa, mas principalmente em redação, português, gramática, escrever, ler, essa é a minha verdadeira facilidade.

Tiago: E aí então de certa forma você acabou aproveitando então essa sua habilidade que você tinha e entrou numa área que é o seu hiperfoco, de certa forma, a parte da escrita e da literatura.

Alice: Isso. Não tanto da literatura, mas mais a questão da escrita, leitura, das línguas, aí eu aproveitei essa minha habilidade, não só quando entrei na faculdade. Quando comecei a criar minha página para poder exercer a escrita no meu outro hiperfoco, que é o autismo, também. Assim, eu pode não só escrever, mas eu poderia escrever sobre um assunto que eu gosto muito e porque na parte da literatura eu não me dou muito bem na faculdade, porque é uma questão muito abstrata e geralmente é um texto que não me interessa tanto, então eu aproveito pra ler fora da faculdade. Eu leio muito os livros sobre autismo, eu escrevo sobre isso no meu site, então é pra compensar essa questão de eu não me interessar muito pela literatura na faculdade.

Tiago: Esse seu hiperfoco por autismo começou mais ou menos em que ano?

Alice: Olha, começou quando eu tinha uns quatorze anos, quando eu comecei a desconfiar que eu pudesse ter autismo. Eu tinha um amigo que ele tinha sido diagnosticado com Asperger e aí eu fui pesquisar pra ajudá-lo, para saber lidar melhor com ele e acabei me reconhecendo. Aquilo descrevia minhas dificuldades e aí acabei querendo pesquisar tudo sobre isso pra ver se eu me encaixava ou não. E acabou virando um assunto de interesse.

Tiago: O seu diagnóstico veio mais ou menos em que época?

Alice: Veio em 2019, quando eu tinha 20 anos.

Tiago: Ah, então, foi bastante recente, né, de uma forma geral.

Alice: Foi, faz até, faz só alguns meses.

Tiago: Em julho você publicou no seu blog um terço sobre os seus desafios na universidade e aí isso despertou meu interesse porque eu queria saber se a UFRJ presta algum tipo de assistência a autistas pelo núcleo de acessibilidade e se você em algum momento se sentiu desassistida pela instituição.

Alice: Olha, eu tentei conseguir nenhum auxílio, mas eu vou tentar em breve, porque tem um professor que vai passar uma prova oral e eu realmente não acho que eu tenha essa capacidade no momento e eu vou ver se eu consigo falar com o núcleo de acessibilidade, pra ver se o professor faz uma adaptação pra mim. E aí eu vou poder entender como a UFRJ lida com isso. Mas eu já me senti desassistida sim, porque eu já ouvi um caso de uma professora que quando uma aluna que é autista perguntou pra ela sobre, pediu ajuda, porque não tava conseguindo passar nessa matéria, já havia reprovado várias vezes, a professora simplesmente disse que não podia fazer nada. E também normalmente os professores só dão a própria aula e não se importam muito. Só que uma vez eu tive aula de psicologia da educação, quando eu ainda fazia licenciatura, que a professora soube do meu diagnóstico e eu mandei email pra ela dizendo que eu tava muito sobrecarregada e não sabia se eu ia ser capaz de fazer o trabalho final dela e ela me livrou desse trabalho. Então, foi a minha primeira adaptação na faculdade, só que tem que levar em conta que essa professora é psicóloga. Então ela tá bem antenada a essas questões e ela lida muito com isso. Inclusive ela passou vários seminários sobre diferentes condições que que aparecem na nós alunos pra ver como nós seríamos futuros professores. Tinha grupos falando sobre autismo, tinha grupo falando sobre surdez, inclusive meu grupo falou sobre surdez. Então ela tava bem antenada nessa questão, mas eu nunca tive nenhuma adaptação e inclusive a própria fila do do bandejão é um lugar muito barulhento e eu consegui recentemente autorização pra “furar a fila”, pra passar na frente, aí eu mostro meu documento de pessoa com deficiência pra quem vier perguntar se eu tô furando fila. Só que já aconteceu de alguma aluna pensar que eu tava furando e acabar arrumando uma confusão comigo, mas fora isso eu consigo “furar a fila” pra poder fazer valer o meu direito, porque realmente eu tenho muita dificuldade pra esperar na fila por muito tempo, com muito barulho que tem lá. Então eu só passo, almoço e saio mais rápido do que eu posso. Também tem um cheiro muito desagradável, assim, de comida. Mas fora isso, fora isso de passar na frente, na fila, de ter adaptação de não precisar fazer o trabalho, até hoje eu não tive nenhuma adaptação. Mas eu também não me abri com os professores sobre diagnóstico. Ainda tô nessa fase de ter coragem de sair falando pras pessoas, então até com os professores eu ainda tenho um pouquinho de vergonha. Não sei qual é o entendimento deles sobre autismo, se eles tem uma visão estereotipada, ou se eles já entendem bem sobre isso, então eu ainda não me aventurei nesse quesito, mas pelo menos pela fila preferencial eu tenho e já consegui uma adaptação com a professora.

Tiago: É interessante o seu relato porque um dos principais temas de interesse meu é exatamente essa questão do autismo no ensino superior. E ultimamente no último mês eu tava trabalhando numa reportagem sobre os dados do INEP. Porque o INEP anualmente promove o censo da educação superior e lá lista todas as deficiências, a quantidade de alunos por deficiência nas instituições. Só que esse número não bate com a realidade, porque existe uma série de questões envolvidas. E uma delas é o fato de muitos autistas dentro das universidades não conseguirem chegar ao núcleo de acessibilidade, não conseguir acesso. E não conseguindo chegar esse acesso, muitas vezes os professores das próprias unidades não têm, por exemplo, o conhecimento do próprio núcleo e não fazem essa essa ponte com o aluno. E também tem a questão da autodeclaração. Como o seu diagnóstico foi recente, quando você se matriculou na na UFRJ, por exemplo, você declarou como autista ou você não se declarou, digamos, por exemplo?

Alice: Não, eu não me declarei, mas depois que eu consegui o diagnóstico, eu marquei lá na no meu perfil da da página da faculdade, eu marquei autismo. Só que eu acho que nenhum professor nunca olha isso, porque até hoje nem o professor foi falar comigo das aulas, falar: “olha, você precisa de alguma coisa, você precisa de alguma adaptação?”. Acho que eles nem sabem. Então, eles dependem de eu falar. Só que eu mesma nunca falei e também o núcleo de acessibilidade eu nem sei onde fica lá na faculdade, porque não se fala muito sobre isso. E eu estou quase me formando, eu me formo no final do ano que vem.

Tiago: E você está numa das melhores universidades do Brasil entre as públicas. Então, se a UFRJ, com todo esse nome, com toda essa estrutura é tão “inacessível”, imagina as outras universidades que muitas vezes estão no interior do país?

Alice: Pois é.

Tiago: Uma coisa legal do seu blog é que frequentemente você faz entrevistas com alguns profissionais, mães e também autistas. E aí eu queria que você contasse pra gente algumas dessas experiências de entrevistas que você teve.

Alice: Olha, eu já entrevistei uma neuropsicóloga, foi bem legal, já entrevistei uma neuropsiquiatra, a doutora Raquel Del Monde que inclusive é bem conhecida entre os autistas e ela realmente leva em consideração na sua prática a neurodiversidade. Então, ela é uma um ponto fora da curva, basicamente, porque ela não só tem só a visão de mãe de autista, mas ela como profissional leva tudo isso em conta e tem uma prática humanizada e com muito conhecimento a respeito do time dos movimentos autistas. Eu acho que isso é muito importante, porque geralmente é uma visão puramente médica, de fora, não leva em consideração nenhum autista, não perguntam como eles se sentem, como é pra ele. E eu também já entrevistei autistas. Entrevistei o Marcos Petry, do canal Diário de Um Autista, e ele explicou mais sobre o trabalho dele, explicou sobre o próprio autismo e também já entrevistei uma autista que também é mãe de autista.

Tiago: Você ter falado sobre o caso da mãe que também é autista é interessante porque aqui no Introvertendo temos a Yara, que tem cinco filhos, e desses cinco filhos, um deles tem síndrome de Asperger. Eu sempre achei que é um tema muito incipiente. Considerando essa convivência que você construiu conversando com outras pessoas. Você acha que pais, autistas e profissionais têm diferentes visões com relação ao autismo e é possível agregar eles mesmo na diferença?

Alice: Olha, eu acho que sim. Eu acho que é importante um ouvir o outro, porque não existiria o diagnóstico de autismo se não fosse a visão médica, mas também não existiria a visão da neurodiversidade se não fosse os próprios autistas. Então, acho que é importante, tanto profissional ouvir o autista pra ter a sua prática mais humanizada e poder entender melhor porque o médico pode estudar tudo a respeito, mas ele não passa por isso. Ele não tem essa deficiência. Então, ele não sabe o que é ter autismo. Então, acho importante haver um diálogo entre as partes e o autista também ouvir os médicos pra ver sobre as novas pesquisas, mas sempre fazendo valer a sua voz, o seu desejo. Eu acho importante esse diálogo entre as duas partes pra existir tanto uma prática mais humanizada na área médica, na área da psicologia, também quanto pro próprio autista ter mais conhecimento técnico sobre a sua condição.

Tiago: Você deu uma entrevista ao Programa Especial da TV Brasil, como foi dar entrevista a um programa que tem a participação efetiva de pessoas com deficiência no grupo de produção?

Alice: Eu achei muito incrível justamente porque eles são verdadeiramente acessíveis, eles têm legendas, eles têm janela de libras, audiodescrição, repórter com síndrome de Down, apresentadora tetraplégica e eles entrevistam pessoas com deficiência sobre deficiência, sobre projetos, desenvolvendo as deficiências. Por exemplo, eu participei do programa sobre mídias digitais e que foi dedicado ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Eu achei muito incrível a sensibilidade porque justamente eu acho que os programas deviam aprender com o Programa Especial justamente porque ele é acessível a todas as pessoas, ele tenta ser o mais inclusivo possível e acho que falta muita inclusão aí. A própria Netflix já recebeu chamado de pessoas com baixa visão dizendo que elas também querem ver filme, mas não não tem audiodescrição em todos os filmes e isso é um problema, porque as pessoas também têm o direito de ver um filme, de entender o que tá acontecendo. É uma coisa tão banal pra maioria das pessoas, mas é algo que exclui muita gente e a gente nem percebe isso, então esse programa é maravilhoso nesse sentido da inclusão, de trazer o protagonismo da pessoa com deficiência, da voz a ela.

Tiago: Uma coisa que eu conversei com a Vanessa, que produz um canal no no YouTube chamado Vitamina Maluca, é que existe um desafio que pelo menos eu percebo quando eu estou às vezes em evento de autismo e às vezes nos grupos. É que muitos autistas não gostam ou não se consideram pessoas com deficiência. Qual é a sua opinião sobre isso?

Alice: Eu acho que a gente tem uma visão muito negativa sobre deficiência, tem um amigo na faculdade que é ouvinte, mas ele tem muitos amigos surdos e ele está incluso nessa comunidade surda e ele fala que os surdos não gostam de serem considerados pessoas com deficiência, porque eles não consideram que a surdez seja uma deficiência. Eu acho que isso dialoga muito com essa questão dos autistas que não querem ser consideradas pessoa com deficiência, justamente por essa visão médica, mais patologizante. Eu acho que nós temos que levar em consideração uma visão mais humana de deficiência, sabe? Pensar que deficiência não é uma coisa ruim, simplesmente o modelo social que também deve ser levado em conta, que é a sociedade que é excludente, que nós somos pessoas perfeitas como somos, mas nós vivemos numa sociedade não foi pensada pras nossas necessidades e que precisa se adaptar a nós. Mas existe uma resistência pra isso. Por isso que nós somos considerados pessoas com deficiência, porque nós vivemos numa sociedade que não foi pensada pras nossas necessidades. E geralmente essa visão médica põe o peso na deficiência, não da sociedade, por isso que as pessoas querem ser vistas assim.

Tiago: Você disse no Programa Especial que um dos objetivos do seu blog era permitir que você pudesse participar mais da comunidade do autismo. Você conseguiu alcançar esse objetivo no nível que você desejava já?

Alice: Sim, porque eu passei a fazer parte de vários grupos, passei a me manifestar muito nesses grupos, recebo feedback, as pessoas me ajudam, me dão dicas. Nesse caso que aconteceu da fila, da moça que não entendeu que eu tinha prioridade, eu desabafei na minha página e muitos autistas comentaram, desabafei nos grupos, as pessoas comentaram, contaram relatos delas. Eu também passei a me comunicar com pais, eu já tirei muitas dúvidas sobre seus filhos, já dei dicas e é muito gratificante poder ajudar com o que eu faço. E também a própria comunidade autista me ajuda muito, porque eu vejo outras visões. Nenhum autista é igual ao outro. Então essas pessoas me dão várias contribuições sobre como é a experiência deles com autismo e também tudo que eles agregaram de conhecimento até agora sobre isso.

Tiago: Quais são seus planos quando você terminar o ensino superior?

Alice: Eu gostaria muito de fazer mestrado em Linguística. Eu tenho vontade de começar a trabalhar. Eu tenho medo do mercado de trabalho, se ele vai me acolher ou não. Mas eu pretendo realmente ingressar lá no mestrado, pretendo continuar os meus estudos e eu também queria começar a trabalhar. Eu recentemente desisti da licenciatura, porque eu não tava aguentando, não tava me sentindo bem, eu tava tendo muitas crises de ansiedade, porque eu voltava muito tarde pra casa, um ônibus cheio e eu chegava em casa chorando. Mudei pro bacharelado, o que significa que eu não vou mais dar aula, mas eu posso trabalhar na área de edição, posso trabalhar em revisão de texto, só que eu sinto uma certa dificuldade do autista ingressar no mercado de trabalho, justamente porque como eu falei antes, a sociedade não foi pensada pras nossas necessidades. Então, queria continuar com esse projeto, levar pro mestrado, quem sabe levar pro doutorado uma pesquisa em autismo e linguística e eu também queria muito, muito trabalhar, mas por enquanto não tô conseguindo.

Tiago: Essa questão do mercado de trabalho também é um tema muito crucial em relação a autonomia de autistas adultos. E você acha que a questão, por exemplo, da dificuldade que muitas vezes autistas tem de ter contatos sociais/profissionais atrapalha nisso? Porque eu tenho a impressão de que muitos dos trabalhos no mercado são na base de indicações. 

Alice: É, aquele é o que as pessoas chamam de QI, quem indica. É muito difícil, porque geralmente o autista tem contato com menos pessoas, não faz esse link de contatos, geralmente tá mais quietinho em casa, no seu computador, nos seus videogames, e não tem contato. E quando tem, são pessoas que tem os mesmos interesses, não pessoas de empresas, essas coisas, então, realmente, acho que nós quando entramos no emprego é pela nossa competência e não porque nós tivemos um contato. Geralmente é importante ter um contato, só que nós temos muitas dificuldade nisso. Então, eu acho que isso atrapalha mais ainda o nosso ingresso no mercado de trabalho.

Tiago: Alice, muito obrigado por participar do Introvertendo, é sempre bom receber pessoas da comunidade do autismo que produzem conteúdo, outros autistas. Eu acho que a gente tem que apoiar uns aos outros. Muitas vezes nós fazemos isso por uma paixão, por interesse nós não ganhamos muito com isso. Mas a gente ganha das pessoas, a gente aprende muito uns com os outros, então é sempre bom receber pessoas como você aqui no Introvertendo.

Alice: Eu que agradeço, eu fico muito feliz em poder gravar com vocês, porque eu já ouvi alguns podcasts, inclusive eu já indo pra faculdade, voltando da faculdade, gostei muito daquele que falava da saga do diagnóstico, foi bem legal ouvir as diferentes histórias de diagnóstico e eu agradeço. Eu fico mais eternamente grata que aqueles etezinhos do Toy Story por ter sido convidada. E é isso.

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Equipe Introvertendo Escrito por: