Introvertendo 55 – Um Papo com Jordanna Christina

Namorada do podcaster Otavio Crosara, Jordanna Christina é estudante do curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e, além disso, também é cercada de amigos autistas. Em uma conversa com Tiago Abreu e o próprio Otavio Crosara, fala sobre como se conheceram, os gostos compartilhados, comportamentos que lhe irritam e algumas experiências divertidas do casal – que geralmente envolvem muita comida.

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Transcrição do episódio

Tiago: Olá pra você que escuta o podcast Introvertendo, esta plataforma que traz pessoas neurotípicas e neurodiversas para conviverem num mundo de terror. Meu nome é Tiago Abreu, e eu estou com Otávio Crosara e Jordanna Christina para continuar a nossa série sobre relacionamentos, afinal vocês já ouviram a Mariana e Luca e agora nós temos mais um caso de relações de amor e muito ódio também envolvido.

Jordanna: Oi, eu sou a Jordanna Christina, namorada do Otávio há quase um ano, faço Sistemas de Informação na UFG no momento, já fiz Análise de Desenvolvimento de Sistemas na UNIP, e a coisa mais interessante sobre mim, infelizmente, é o fato de que eu tenho irmãs gêmeas e eu não sou a gêmea, eu sou só a mais velha que sofre com as gêmeas. Elas já convenceram um primo de que eu sou adotada.

Otávio: Olá aos ouvintes que já me conhecem, e aos que não me conhecem, eu sou Otávio Crosara, faço Medicina e emagreci dez quilos nessas férias.

Tiago: E se você quiser acompanhar o nosso podcast, você pode achar a gente no nosso site (introvertendo.com.br) e você pode ouvir a gente nos aplicativos também.

Bloco geral de discussão

Tiago: A primeira pergunta, geralmente, é muito clichê: como você e o Otávio se conheceram?

Jordanna: Eu tinha um amigo de trabalho, e ele me convidou pra uma festinha de aniversário, uma comemoração: fomos ao cinema e fomos comer após. Oi Gustavo! Valeu por nos unir! Chegando lá, conheci o Otávio. Assistimos Pantera Negra (muito bom o filme), que é um filme que une as pessoas, e depois disso fomos comer bastante na hamburgueria. Você lembra qual era o nome?

Otávio: Eu acho que é a única hamburgueria da cidade à qual eu não lembro o nome na cidade, sabe? Eu, como gordo veterano invicto e inveterado, sei o nome da Viking, da Studio, da All Burger, mas aquela lá eu não sei qual o nome. Eu sei chegar lá, eu sei o design, o layout do lugar inteiro, mas eu não sei o nome do lugar.

Tiago: Hamburguerias de Goiânia, patrocine-nos.

Otávio: Eu sou responsável por 20% do rendimento de vocês, seus canalhas.

Jordanna: Então, então eh certa assim a certo ponto da noite ele pegou um guardanapo, pediu emprestado uma caneta, e mandou passou um recadinho pro Gustavo, igual aquela coisa bem quinta série, sabe? E aí me passou. Eu fiquei um pouco até com vergonha de ler ali na frente, olhei, deu um sorrisinho, e falava alguma coisa assim, como que era? Você falava assim: se quiser uma vodca me liga até às onze horas. Eu não liguei até às onze horas, eu cheguei em casa depois das onze, aí eu fui ler novamente e me mandei uma mensagem. Não foi nem no WhatsApp, porque eu tinha muita vergonha de ligar. E foi legal.

Otávio: É porque eu não deixei específico: depois das onze de que dia? Eu estava querendo dizer 18 de maio de 2081, entendeu? Porque depois de doze de maio de onze de maio de oitenta e um eu não aceitaria mais, perdeu a chance, minha filha.

Tiago: Então, ele basicamente falou sobre vodca, faltou só a música do Naldo ali no meio.

Otávio: AAAHHH, o Tiago acabou de estragar a minha lembrança de um dos momentos mais doces e felizes da minha vida, muito obrigado viu?

Tiago: Com base nesse primeiro encontro, digamos, que vocês tiveram até desengatar no relacionamento, como que foi isso?

Jordanna: Na época, nós, principalmente o Otávio, éramos pessoas muito ocupadas, demorou pra gente conseguir sair, sabe? Todos os dias da semana, ele tinha um compromisso, ele tinha aula de canto, ele tinha teatro, ele tinha piano, dança de salão, todos os dias da semana, não é?

Tiago: Sim, eu fazia.

Jordanna: Eu estou esquecendo uma coisa…

Otávio: Eu também fazia medicina.

(Risos)

Jordanna: Tem também esse pequeno detalhe, às vezes ele ia na faculdade de medicina estudar um pouco.

Otávio: Acho que eu descobri porque eu reprovei umas três matérias.

Jordanna: Assim, foi um pouco difícil marcar um horário que desce pros dois estarem lá. Ficamos assim uns dois meses, saindo esporadicamente, foi muito legal, foi muito bonitinho. Nosso primeiro encontro ele me levou pra dar tiros, atirar em alvos.

Otávio: Airsoft, patrocine-nos.

Jordanna: Eu não ia falar o nome dessa vez, eu tentei segurar pra não falar, mas OK. Foi ótimo aquele dia, eu fiquei com os braços doendo bastante. Queria dizer que ele tem uma mira muito boa e ainda ficou se exibindo lá. Eu acho que tava se exibindo mais pro  vendedor do que pra mim. Ele fez uma aposta com o cara, que se ele não conseguisse acertar tantos tiros, ele teria que fazer não sei quantos apoios. Você fez uma aposta dessa não foi?

Otávio: Primeiro eu vou falar a minha versão, a versão real de como a gente se conheceu, certo? Houve o negócio do guardanapo, só que eu não era o único tapado que estava ocupado, sabe? Eu tinha aquele monte de coisa, mas eu tinha de visitar meu pai, visitar meus sobrinhos, e você tinha uns quatro ou três ou dois ou um concurso pra fazer e naquele fim de semana você não podia. Aí, a gente foi se encontrar. Eu pensei: eu quero fazer uma coisa sincera, qual seria? Eu vi um meme uma vez em que o cara chegou numa mina e falou: eu vou te levar para um encontro que você nunca imaginou na vida, e ele levou a mulher pra ver as lagostas no aquário de supermercado. Os caras estão casados até hoje, segundo o meme. E eu queria fazer uma coisa legal assim, uma coisa sincera. Eu pensei: Airsoft, certo? E nós fomos eu fiz uma aposta com o cara, se eu acertasse o refém no alvo eu teria que fazer dez apoios e eu acertei só a primeira de teste, mas eu acertei, e eu tive que pagar. Foi o maior sofrimento da minha vida. Quinze apoios, têm de ser muito super humano para fazer, sabe? Depois disso, nós fomos pra onde, meu bem?

Jordanna: Nós fomos comer pizza, e foi um desperdício de pizza, porque o Otávio, pela primeira vez, na vida não conseguiu terminar a pizza.

Tiago: Todos os encontros de vocês são baseados em comida?

Jordanna: Sim, a comida une as pessoas. Eu gostaria de deixar claro que, naquele dia, eu senti que o cara tava flertando um pouquinho com você, esse negócio dos apoios, ele ficou com os olhinhos assim de coração, sabe? Olhando e pensando: “nossa como ele atira bem, como ele faz exercícios de forma espetacular”.

Tiago: Aí só voltava ele a postar: se o Otávio perder aqui, você vai ter que me beijar, né?

Otávio: Eu achei que você ia falar uma coisa mais obscena, mas tudo bem.

Jordanna: Foi o momento deles ali, foi espetacular.

Otávio: Ainda bem que eu sou tapado o suficiente pra não perceber essas coisas, viu?

Tiago: “Não, calma, é só na broderagem”

Otávio: “No homo”.

Jordanna: Mas, realmente, nos nossos encontros, o evento principal, geralmente, é sair e comer alguma coisa deliciosa, mesmo porque aqui em Goiânia, a gente tentou fazer coisas diferentes, mas só dá pra comer.

Tiago: É, só dá pra comer.

Jordanna: O kart, por exemplo. Nós tentamos andar de kart umas três vezes, mas não conseguíamos achar o local. era sempre “o local está fechado, o kart mudou de local”. Havia uns seis meses ou mais de namoro quando finalmente conseguimos achar um que estivesse funcionando. Ele levou oito meses pra ele pagar a vodca, foi um golpe que eu sofri, só em dezembro do ano passado nós finalmente tomamos essa vodka juntos, e eu paguei metade! Foi dividido!

Tiago: Olha que cavalheirismo do do sujeito, não é?

Jordanna: Mas eu gosto de homens assim, homens modernos, porque eu sou uma mulher independente, que consegue pagar a própria vodca.

Tiago: E quando você soube que ele estava no espectro do autismo?

Jordanna: No primeiro dia, foi interessante…

Otávio: Que vergonha!!

Jordanna: …o Gustavo tinha um grupo de amigos, e, na mesa, eu acho que tinham três pessoas com Asperger, não era?

Otávio: Três pessoas. Se contar ele, que não é diagnosticado, quatro. 

Tiago: Então, basicamente, ele criou uma trupe dos autistas, quase um clube social independente.

Jordanna: Exatamente. Ele é casado, né?

Otávio: Ele é casado com a Any, que faz parte do nosso grupo de terapia.

Jordanna: Então, desde o primeiro momento eu sabia, porque surgiu a conversa, esse assunto lá no momento, sabe? Eu confesso que eu não sabia muita coisa, eu tinha aquela visão da cultura pop, sabe? Eu já vi alguns alguns episódios em que vocês falam sobre isso, aquela coisa bem clichê, sabe? Tinha uma série que eu assistia também chamada Bones, em tinha muita discussão na internet que a principal tinha Asperger, que o pessoal falava que ela era muito inteligente, que ela tinha dificuldade em socializar, todos aqueles clichês, sabe? E o Sheldon, o Sheldon é o mais famoso, todo mundo sabe do Sheldon.

Tiago: E quais características presentes no espectro você enxergou nele, ou enxerga?

Jordanna: A questão da autocrítica. Eu nunca conheci uma pessoa cuja autocrítica é tão extremamente ferrenha como a dele, sabe? É feroz, ele se massacra de verdade por pequenas falhas, por pequenos erros ele fica se martirizando, às vezes por anos, coisas que aconteceram há muito tempo atrás, até hoje ele se lembra daquilo, ele fica sofrendo, sofrendo mesmo, sabe? Com pequenas coisas que às vezes não são erros, né?

Eu tenho algumas coisas na minha vida que aconteceram que às vezes eu acordo no meio da noite pensando naquilo, mas passa, sabe? Não é um sofrimento tão constante, que vem à tona  tão constantemente. E o principal, é que ele parece estar o tempo todo muito ciente das ações dele, do jeito que ele age perto de outras pessoas, das coisas que ele vai falar, do jeito que ele vai agir, até os gestos que ele faz, ele se duvida muito, sabe? Muitas vezes, quando a gente saía, às vezes com os meus amigos, ou com alguns parentes, ele pergunta se ele está agindo corretamente, se ele fez alguma coisa errada, se está tudo bem

Otávio: Como se minha existência fosse um erro….

Jordanna: Teve um dia que marcou muito, em que ele perguntou se ele soava falso. Ele falou: tudo que eu falo é previamente ensaiado na minha cabeça. Ele queria saber se ele soava…

Tiago: Artificial, dissimulado?

Jordanna: Exatamente, como se não fosse natural, se ele estivesse fingindo o tempo todo. Eu me perguntei: será que ele tá ele pensa isso o tempo todo, com essa insegurança, essas dúvidas na cabeça? Foram as duas coisas que mais se destacam.

Tiago: Já que você falou sobre as características básicas, agora é o momento de lavar a roupa suja. Quais são os defeitos do Otávio ou coisas que ele faz que te irrita profundamente?

Jordanna: É engraçado você falar isso, porque ele tem uma lista dos defeitos meus  que o irrita e eu ainda estou começando a montar a minha, sabe?

Otávio: Você não viu a área de trabalho do laptop dela, mano. Que desgraça!

Jordanna: Essa está na lista dos dois, essa coisa da área de trabalho. Está na dele porque ele diz que minha área de trabalho é muito bagunçada, e tá na minha porque ele não deixa a minha área de trabalho em paz! É a minha área de trabalho, está perfeita!

Otávio: Perfeitamente caótica. 

Jordanna: Eu ainda estou montando a minha lista, sabe? Tem  algumas coisas que eu faço e que ele gosta de fazer muito certinho, como, por exemplo, quando ele vai dirigir. Ele faz a rotatória certinha, chega a ser irritante de tão perfeita. Eu sempre acho que ele tá pegando o caminho errado. Ele espera o último segundo pra virar, sabe? E já teve umas alguns momentos que eu indiquei a entrada porque eu acho que ele vai perdê-la.

Ele possui certos hábitos certinhos demais, ele tem que seguir certos para fazer certas coisas..assim algum ele tem que seguir certos ahm certos partos. Ele fica ditando os passos para lavar a louça! Eu lavo louça desde que eu me entendo por gente, sabe? E ele foi me mostrar o jeito certo de lavar louça: que tem que apoiar no tapetinho, tem que esfregar assim, tem que usar esse lado da bucha, os copos tem que lavar primeiro.

Tiago: Tem que fazer um quatro com a perna.

Otávio: Eu só vou falar: eu não tento ensinar, ela que faz errado. Estou brincando. E tem mais: eu acho eu acho que você está errada porque isso seria um problema se eu fizesse toda vez, e eu não falo mais da sua lavada de louça. Eu só comentei como eu fazia, OK?

Jordanna: Foram só as três primeiras vezes, tá OK? Ele parou e não fala mais, mas aconteceu algumas vezes

Otávio: E quanto ao trânsito: eu estou errado por estar certo, o paradoxo.

Jordanna: Ele também tem outro defeito: ele gosta de tequila. Existe algo com o gosto mais horrível do que tequila? Ele tenta me convencer que tem um gosto bom, mas não tem. É uma coisa horrível, primeira vez que tentei tomar aquilo foi uma das piores experiências de minha vida.

Otávio: Jordanna gosta de viagem no tempo.

Jordanna: Viagem no tempo é maravilhoso. Outro defeito dele é que ele se recusa a ver coisas envolvendo viagem no tempo. Ele fala que tem muitos defeitos, que não faz sentido. Mas você tem que relevar que a grande maioria dos filmes, séries, livros que envolvem viagem tempo tem defeitos horríveis assim, porque os caras chegam num ponto que eles não conseguem conciliar, mas eu tô ali pela viagem, pela experiência, o cara encontrando o filho dele, sabe? Que é mais velho do que ele. São umas coisas bem legais. Assistam Fringe, Fringe é muito bom, tem viagem no tempo.

Otávio: Então, vocês podem ver que eu sou perfeito.

Jordanna: É, perfeito… eu estou construindo a minha lista. Um dia eu vou mandar uma atualização pra vocês, Ok?

Otávio: A gente se conhece há onze meses, ela conseguiu até agora só isso de defeitos meus.

Jordanna: É porque eu acho que ele tá escondendo um certo lado sombrio, sabe? Ele só mostra o lado bonzinho ainda, mas eu vou pegar seus podres, fique tranquilo.

Tiago: Ele é um Raticate de Alola. Eu queria que você falasse um momento inesquecível, assim, maravilhoso, que vocês passaram nesse tempo de relacionamento.

Jordanna: Tem que ser um momento bom ou pode ser um trauma? A gente tem muitos momentos no banheiro, assim, banheiros são o point preferido. A gente tem que parar de falar que a gente sai só pra comer, a gente sai pra visitar banheiros. Foi um momento marcante, não foi muito feliz, eu tive uma uma adolescência muito certinha, nunca passei por nada disso, aí o Otávio surge na minha vida, começa a acontecer merda, sabe? Nós chegamos um dia um pouco mais tarde lá no condomínio dele, ficamos no carro e aí ele disse: ”vamos ali pra pracinha andar”. E fui eu toda inocente, sabe? Ficamos num banquinho e eu estava apertada, resolvi ir no banheiro, e o Otávio resolveu me seguir. Nós não sabíamos que na entrada do banheiro tinha câmeras. A gente ficou conversando e tal, não aconteceu nada muito grave, demos uns amassos, umas coisas bem leves, e quando ouvimos, dois guardinhas chegaram lá na porta e o Otávio estava sem camisa, eu estava toda vestida, eu gostaria de deixar isso bem claro, eu estava completamente vestida.

Otávio: Era uma noite quente.

Jordanna: E aí, eles chegaram e eles falaram assim: “vocês não podem fazer isso, vocês tão ferrados, saiam daí por favor, retirem-se do recinto, sentem aqui”. Depois bucaram um documento pro Otávio assinar, ele quase pagou uma multa muito grande, teve muita sorte, mas ele soube lidar muito bem com a situação. Eu fiquei um pouco traumatizada nesse dia, nunca tinha feito nada de errado, assim não foi errado, eu não considero errado, eles é que estavam assim imaginando coisas, sabe? Não deu tempo de acontecer nada porque eles chegaram antes, mas foi legal, foi uma experiência horrível, depois vieram outras consequências, durou algumas semanas essa tortura psicológica, mas foi bom, foi uma coisa que eu nunca tinha vivenciado.

Tiago: Foi algo agridoce, de certa forma, não é?

Jordanna: Pra dizer assim: “Nunca fui pega!”. Sabe aquele clichê que você vê em filme de adolescente? Só que eu nem sou mais adolescente, mas eu estou vivendo meus anos dourados agora com o Otávio, minha juventude, erros, burrices da juventude.

Otávio: Como diz a música da Cássia Eller: Eu só peço a Deus um pouco de malandragem, sabe? Parece que nosso relacionamento é bem marcado por filmes no cinema. A gente se conheceu quando a gente foi ver Pantera Negra, o primeiro beijo ocorreu quando vimos Red Sparrow, e eu vou parar por aí…

Tiago: É, podia ter sido um filme melhor, o primeiro beijo, mas Ok. É porque quanto mais trash o filme, mais você presta atenção.

Otávio: Trash?

Jordanna: É sobre uma escola onde ensinavam você a ser uma “slut”.

Tiago: É porque o filme tem que ser ruim pra você dar os beijos. Você não vai dar uns beijos assistindo Star Wars. Na verdade não, viu? Star Wars tem muita cena parada

Otávio: Se for os episódios 01, 02, 03 e 08, sim.

Tiago: Não, o episódio oito é ótimo. Eu tenho vontade de bater em todo mundo que fala que episódio oito é ruim.

Otávio: Ah, ele é bom, mas ele tem uns pontos que eu não gosto, mas isso é discussão para outro episódio.

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Equipe Introvertendo Escrito por: